sexta-feira, 28 de maio de 2010

Lei 9795/99 Politica Nacional de Educação Ambiental


A Lei Nº 9795 de 27 de Abril de 1999, dispõe sobre a Educação Ambiental, constitui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

Art. 1º Entendem-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o individuo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competência voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 4º São princípios básicos da Educação Ambiental:
• Enfoque humanístico, holístico, democrático e participativo;
• Concepção de Meio Ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
• O pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
• A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
• A garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
• A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
• O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

CONSTRUINDO CONCEITOS:

Educação – Deve estar atenta com as possibilidades de reconstrução de uma nova concepção de sociedade e natureza; com isso exercerá seu papel, questionando e apontando caminhos promovendo a consciência ambiental e justiça social aguçando o senso crítico dos educadores e educando, de tal modo que tanto a escola como os sujeitos sociais tornem-se promotores de valores sócio-ambientais e culturais, e as comunidades organizadas sejam as promotoras das transformações necessárias. Sem perder de vista os elementos que compõem as estruturas políticas econômicas e educacionais. Assim a educação será parte integrante e fundamental da sociedade, visto que ela não é única responsável pelas transformações sociais, mas sem ela as mudanças não acontecem.

Meio Ambiente - É um componente essencial permanente da educação, devendo estar presente, de forma articulada em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Permeia a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais. A Educação Ambiental dentro de uma abordagem sócio-ambiental é proposta com uma alternativa educacional complexa que deverá ser levada à prática com a formalidade de verificar as suas possibilidades reais na melhoria da qualidade da educação pública. Vincula-se a um processo educativo voltado para uma sociedade baseada na sustentabilidade, economia social e política.

Sustentabilidade - Estimula permanentemente as responsabilidades éticas dos indivíduos visando diferentes segmentos da sociedade, sobre os problemas ambientais, sociais econômicos e extra-econômicos considerando a igualdade, justiça social e a ética dos seres vivos. A sustentabilidade não está voltada somente para uma sustentabilidade ecológica, apresenta também a dimensão ambiental, social, política, econômica, demográfica, cultural, institucional e espacial. Assim ela afirma que não podemos dissociar os fatores sociais dos ambientais.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães!



Falar de mãe é falar de nossa própria existência. É amor, proteção, carinho e sabedoria. Ser Mãe é uma Dádiva Divina. E no segundo domingo do mês de maio comemora-se o Dia das Mães, quando os filhos fazem homenagem as suas mamães.
E para homenagear a minha mãe Esmeralda Cardoso Barros “In memorian”, que repassou a mim e meus irmãos todos os ensinamentos de amor, compreensão, solidariedade, justiça e sabedoria, eu dedico está poesia do meu irmão José Maria (o Passarinho).

MÃE
Tudo me lembra você,
Eu era pequeno
E tu brincavas comigo.

O tempo passou
Eu cresci,
Tu foste embora,
Eu aqui estou.

Lembranças pensamentos,
Obra da arte de viver
Sempre aprendendo,

São lembranças vivas,
Que me mostram
O caminho da filosofia de vida,

Do ser,
Do saber,
Do amar,
Deixado por ti.

FELIZ DIA DAS MÃES!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Educação Ambiental


No que diz respeito à Educação Ambiental é inexistente a sua concepção no Projeto Político pedagógico, nos planos de aula. O que encontramos são alguns traços de que a escola trabalha a Educação Ambiental através de temas transversais interdisciplinar mente, enfocando os valores éticos, sócio – políticos e morais que são indispensáveis ao desenvolvimento do cidadão em sua plenitude. Outro ponto encontrado é o de que a escola promove ações que favorecem a preservação do patrimônio escolar através de palestras, hora cívica, conversas informais, temas transversais abordados em sala de aula e campanhas educativas.

Na questão de operacionalizar a Educação Ambiental, as modificações foram visíveis: muitos acrescentaram novas atividades em sua prática no período ocorrido. Concomitantemente aconteceu por consequência com os benefícios que a Educação Ambiental proporciona para a aprendizagem do aluno uma vez que essas práticas foram inovadas com atividades, implementadas pelos professores.

A vida do planeta terra depende de suas condições ambientais, condições que vem sendo constantemente alteradas e degradadas por seres humanos ainda não conscientes se suas atitudes e consequências de seus atos.

Quando nos voltamos para a realidade de novos valores e atitudes durante a aprendizagem a Educação Ambiental pode ser vista como uma educação crítica e um processo de aprendizagem permanente baseado na ética.

A Educação Ambiental deve estar presente de forma articulada em todos os interesses e modalidades do processo educacional. Segundo Victorino, (2000) a Educação Ambiental surge com o objetivo de desenvolver a modalidade de desenvolvimento sustentável, um desenvolvimento sem destruição e degradação, idéia de qual somos partidários.

O verdadeiro propósito, agora é de alcance planetário “civilizar e solidarizar a terra, transformar a espécie humana em verdadeira humanidade tornando-se o objeto fundamental e global de toda a educação. (MORIN, 2000). E deveria conduzir-nos à solidariedade”. E um dos problemas cruciais do nosso tempo é entender a complexidade envolta na realidade, isto é, “perceber as ligações, as interações e implicações mútuas que são ao mesmo tempo solidárias e conflituosas” (GADOTTI, 2000).