segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Escola Estadual Mineko Hayashida vence o I Festival de Bandas Marciais da 50ª Expofeira
Da Redação
Agência Amapá
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ESFORÇO RECONHECIDO: vencer o festival representa uma vitória significativa para os alunos do Vale do Jari, uma vez que eles estão ensaiando há um anoO título de Melhor Banda Marcial do Estado foi para a Escola Estadual Mineko Hayashida, do município de Laranjal do Jari. A instituição concorreu com mais cinco escolas neste sábado, 5, na final do I Festival de Bandas Marciais da 50ª Expofeira Agropecuária.
A Banda Marcial do Vale do Jari levou para o Palco da Rainha gêneros musicais como funk, axé e pop, que empolgaram e agitaram o público presente. Durante três dias, passaram pelo palco oito bandas das escolas estaduais.
O festival serviu de incentivo para que outras escolas criem suas bandas, pois essa foi uma oportunidade de intercâmbio e de compartilhar experiências entre as instituições participantes. De acordo com a secretária de Estado da Educação, Elda Araújo, a Governo do Amapá está investindo no resgate das bandas marciais das escolas. "Esse é o primeiro concurso que promovemos e, por uma iniciativa do governador Camilo Capiberibe, resgatamos essa iniciativa que estava parada desde 1991, visando valorizar a prática da música em nossas escolas", destacou.
Os nove jurados avaliaram os quesitos: afinação, ritmo / precisão ritmica, dinâmica, regência, técnica instrumental, equilíbrio instrumental, equilíbrio entre percussão e instrumentos melódicos e variedade instrumental. Cada escola teve vinte minutos de apresentação, sendo os cinco primeiros minutos para apresentação e aquecimento dos instrumentos.
A diretora da Escola Estadual Mineko Hayashida, Erica Soares, enfatizou que vencer esse festival representa uma vitória significativa para os alunos, uma vez que eles estão ensaiando há um ano. "A escola já venceu outros festivais em Laranjal, mas esse tem um valor diferente por se tratar de um concurso em nível de Estado, e os alunos não mediram esforços para chegar a esse momento, pois ensaiavam de domingo a domingo", lembrou a gestora.
Todas as escolas receberam troféu de participação e os três primeiros lugares levaram premiação em dinheiro. O 1º lugar ganhou R$ 5 mil e troféu; o 2º, R$ 3 mil e o 3º lugar, R$ 2 mil. O troféu é itinerante. Cada escola irá defender a permanência dele na escola no ano seguinte. Caso a instituição perca o concurso, o troféu irá para outra escola e/ou município.
A diretora da Escola Esther Virgolino, Mary Sucupira, falou do significado do prêmio. "Essa é uma conquista que beneficia tanto a comunidade escolar quanto a Secretaria de Educação pelo belíssimo trabalho que foi feito nesse festival", enfatizou a gestora.
O diretor do Colégio Amapaense, Enilton Júnior, destacou o resgate de uma banda tradicional como a do CA. "A nossa banda estava parada desde 1988 e eu tive o prazer de fazer parte desse momento e hoje, como diretor, retomei a banda, que não teve nem 30 ensaios e no concurso conquistamos o terceiro lugar, por isso digo que meus alunos são uns guerreiros", avaliou.
Veja a colocação das escolas
1. Escola Estadual Mineko Hayashida
2. Escola Estadual Esther Virgolino
3. Escola Estadual Colégio Amapaense
Adryany Magalhães/Seed

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

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Como tudo começou?
A 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá é uma edição histórica já considerada o maior evento de agronegócio da Amazônia Brasileira. Será realizada no período de 27 de setembro a 6 de outubro de 2013. O Parque de Exposição Engenheiro Agrônomo Antônio Roberto Ferreira da Silva, no Distrito de Fazendinha, em Macapá - ocupando uma área de 167 mil m² -, foi preparado especialmente para comemorar meio século de avanços no setor de agronegócio do Estado do Amapá.
Nesta edição haverá a exposição do Memorial sintetizando o histórico dos 70 anos do desmembramento do Pará e a criação do Território Federal do Amapá e os 50 anos das edições da Expofeira.
Além da tradicional exposição e comercialização de animais e produtos agrícolas, pelo terceiro ano consecutivo contará com o Pavilhão Internacional de Oportunidades e Negócios, no espaço de 3.380m², o qual será um dos atrativos do maior evento do Amapá, oportunizando vários negócios para a iniciativa privada e consequente geração de emprego e renda no Estado.
Do Amapá para o mundo
Está confirmada a presença da Embaixada do Japão, a Câmara de Comércio e Indústria da Guiana Francesa (CCIG), a Câmara de Comércio do Suriname (KKF), onde deverão elencar oportunidades na área de comércio exterior que poderão ser ampliada entre os países, a exemplo de 2012.
Esse Pavilhão reunirá os mais variados segmentos da construção civil, grãos, transportes, logística, mineradoras, comércio, agentes financeiros, moveleiros, agroindústria, artesanato e outros setores econômicos do Governo do Estado e da iniciativa privada.
Para compor esse cenário amazônico, um barco de nove metros ficará exposto na entrada do Pavilhão Internacional de Oportunidades e Negócios, destacando o Programa de Obras e Ações para Mudar o Amapá (PROAMAPÁ), através do qual o governo está trabalhando para que o Estado tenha sustentabilidade e que as empresas se desenvolvam gerando mais emprego e renda à população.
O barco simboliza, na Região Amazônica, o veículo fluvial mais utilizado como meio de transporte e escoamento de produtos do Amapá, enfatizando ainda o investimento que o governador Camilo Capiberibe vem dedicando à carpintaria naval, através de linhas de crédito. "O projeto segue a todo vapor", ilustrou o governador.
A organização da 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá está a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), sob a direção de Cristina Almeida, que garante uma versão também histórica para comemorar a data.
A origem da Expofeira
Tudo começou no sábado, 13 de setembro de 1947. Era o aniversário do 4º ano do desmembramento do Estado do Pará e a emancipação política, geográfica e econômica do então Território Federal do Amapá. E com toda a pompa visionária do então capitão Janary Gentil Nunes, primeiro governador, nomeado pelo presidente Getúlio Vargas, para tornar o Amapá numa expressão nacional, ele recebia as autoridades da época para a inauguração oficial da I Feira de Animais e Produtos Agropecuários.
A rigor, desde 1947 a 2013, seriam 66 anos. Mas contabilizam-se apenas as edições das Expofeiras, que registram meio século de atividades. A Festa do Criador, como chamavam a Feira, era esperada com expectativa durante o ano todo.
Entre as autoridades estava o prefeito José Serra e Silva, o conhecido Duca Serra, imortalizado com o nome da rodovia que liga Macapá a Santana. Ele veio acompanhado do juiz de Direito José de Ribamar Hall de Moura e do tenente Uadih Charone, comandante da extinta Guarda Territorial. O evento ocorreu na Praça Barão do Rio Branco.
A preocupação de Janary Nunes era fomentar a atividade agropecuária e pesqueira da região. Era o começo do desenvolvimento da economia amapaense numa área de 142.828,521 km² de uma imensa floresta, rios, lagos, igarapés e minérios tudo por fazer.
A Expofeira foi criada para ser uma vitrine incentivadora de produção e comercialização de produtos agropecuários. Com o passar dos anos, foram sendo agregadas à Feira atividades atrativas como leilão de animais, desfile dos estudantes, rodeios e uma grande praça de alimentação a céu aberto com as iguarias regionais.
Para animar a festa foi incluída à apresentação do folclore expoentes como o Marabaixo de Macapá, Zimba de Calçoene (Cunani) e Sairé de Mazagão. A professora Creuza Bordallo, observando a grande oportunidade para desenvolver a arte teatral, incluiu a apresentação de peças teatrais na arena improvisada na Praça Barão.
E como todo grande evento que se preza, a banda de música precisa estar presente em todas as manifestações e eventos comemorativos. Desde então, a "Furiosa", como foi batizada a Banda de Música da Guarda Territorial, passou a fazer parte do cenário cultural dos eventos oficiais.
A Expofeira no Estádio Glicério Marques
A Praça Barão do Rio Branco ficou pequena para o número de pessoas que vinham de todos os municípios e dos habitantes das Ilhas do Pará. A Expofeira foi transferida para o Estádio Municipal Glicério Marques, a partir de 1952. Na parte lateral do Estádio eram construídas as estruturas em madeira para as atividades comerciais e lúdicas. O gramado, devidamente protegido, era usado para a apresentação de shows.
Espaço definitivo em Fazendinha
A partir de 1966, o evento passou a ter instalações próprias, com a adequação da infraestrutura inicial na fazenda-modelo do governo territorial. O mestre de obras José Procópio foi indicado para ser o responsável pela montagem do Parque de Exposições, inicialmente com edificações rudimentares, em Fazendinha.
E a Feira foi incorporando outros setores do governo territorial. O engenheiro agrônomo e um dos pioneiros, Nady Bastos Genu, da então Divisão de Produção, integrou ao evento a produção de leite, queijo, farinha, ovos, pintos de granja, bovinos, suínos, caprinos e equinos, em fase de desenvolvimento na Fazendinha.
Aos poucos, o Parque de Exposições foi cedendo espaço para a comercialização de eletrodomésticos, veículos, máquinas para as atividades domésticas, brincadeiras, jogos, como num grande arraial. E a cada ano uma novidade era acrescentada nesse numeroso evento, que reunia grande parte da população de Macapá e de outras localidades. A Feira tornou-se um ponto de encontro. Depois do Círio de Nazaré, era quem mais reunia a população do então Território do Amapá.
Feira do PDSA
Com os grandes resultados obtidos no Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá (PDSA), o então governador João Alberto Rodrigues Capiberibe resolveu incorporar à Expofeira a Feira do PDSA, com destaque a empreendimentos para a produção sustentável, com ênfase ao desenvolvimento das indústrias extrativas, maquinários e outros produtos da agroindústria.
A Feira do PDSA transformou-se numa vitrine nacional e atraindo empreendedores internacionais. Despertou o interesse de criadores de várias regiões e os peões da região de Barretos (SP), que inovaram os rodeios em Macapá. Começou a ganhar espaço na mídia nacional e em jornais internacionais como o "Le Figaro", da França, que estampou, no segundo caderno do dia 20 de outubro de 2001, uma ampla reportagem sobre o "ex-guerrilheiro que se tornou um grande chefe de Estado", fazendo referências a João Alberto Capiberibe.
A castanha-do-brasil, extraída pelos produtores de Iratapuru, em Laranjal do Jari, passou a atrair interesse da agroindústria cosmética nacional e internacional, além de variadas formas de aproveitamento da amêndoa na indústria alimentícia.
O açaí deixa de ser apenas um complemento alimentar da população pobre e começa a frequentar as gôndolas de supermercados nacionais, sendo ainda o atrativo principal dos frequentadores de academias de ginástica do mundo inteiro. Os artefatos indígenas e iguarias dos ribeirinhos, óleos medicinais - como copaíba, andiroba, pracaxi e outros - ultrapassaram as fronteiras, abrindo um novo e promissor mercado exportador. Flagrâncias da floresta passaram a fazer parte dessa ideia de sustentabilidade nesse cenário econômico da Expofeira.
A 4ª Feira do PDSA inaugurou a grande inovação no setor empresarial. Os estandes padronizados passaram a compor um cenário arquitetônico muito mais organizado e belo. Os povos da floresta, como os indígenas e ribeirinhos, passaram a compor esse novo cenário, trazendo e comercializando os produtos.
Expansão da Expofeira
Inspirados no sucesso da Expofeira do Amapá, os produtores dos municípios amapaenses passaram a criar a Expofeira local. Durante uma semana, as produções agrícolas como queijo, leite e todos os elementos da cadeia produtiva passaram a ter espaço na Expofeira Agropesc, unindo produtores de Calçoene, Oiapoque e região do Araguari. Essa atividade está incluída no calendário de eventos de todos os municípios do Amapá.
Édi Prado/Secom
Fonte e arquivo fotográfico: Edgar Rodrigues e Museu Sacaca
agenciaamapa.com.br/site/expofeira/2013/416

domingo, 1 de setembro de 2013



Fábrica de gelo era o sonho de todos os pescadores, diz presidente da Colônia Z-10
Da Redação
Agência Amapá
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Secretário da Seicom, Reinaldo Picanço, governador Camilo Capiberibe e o presidente da Colônia de Pescadores, Clésio Viégas, assinam convênioO governador Camilo Capiberibe assinou na manhã desta sexta-feira, 30, convênio no valor de R$ 669 mil que vai garantir a reforma e adaptação de uma fábrica de gelo.
O presidente da Colônia de Pecadores de Laranjal  do Jari Z-10, Clésio Farias, disse que, com esse ato, o governador realiza o sonho de todos os pescadores da região.
O prédio onde deveria funcionar a fábrica ficou pronto no início da gestão passada, mas, sem os equipamentos necessários, não chegou a ser produzida uma única pedra de gelo.
"No PPA de 2011 solicitamos a reforma da fábrica e hoje o governador retorna para anunciar que, em breve, nossos pescadores terão gelo, acabando com um transtorno de anos", comentou Clésio Farias.
Diante de mais de cem pescadores, o governador Camilo Capiberibe disse que o fortalecimento do setor pesqueiro é uma luta constante de sua equipe de governo e que já começa mostrar resultados. Falou que, para essa área, serão destinados quase R$ 800 mil somente para Laranjal do Jari.
"Fortalecer o setor produtivo é garantir oportunidades para todos e é justamente por isso que estamos aqui, para dizer que o povo do Jari é parte importante desse processo e que nossas promessas estão sendo cumpridas", declarou o governador.
Atualmente, quem não compra gelo em Macapá ou Santana tem de fazer a produção na própria casa ou adquirir com vizinhos, o que não é suficiente. Agora, com o apoio do governo, a fábrica finalmente vai funcionar, produzindo 14 toneladas por dia.  Além do convênio, o governador fez a entrega de 35 kits de pesca de rios e lagos no valor de R$ 111 mil.
Paulo Ronaldo Almeida/Secom

domingo, 25 de agosto de 2013


Amapá integra carta de intenções do Turismo Sustentável da Amazônia Legal

A Secretaria de Turismo do Amapá (Setur) participou da formulação da Carta do Turismo Sustentável da Amazônia Legal: “Unir a Amazônia para Abraçar o Brasil”, assinada por representações empresariais e públicas dos nove estados que compõe a chamada Amazônia Legal durante o I Congresso de Turismo, Hospitalidade, Gastronomia da Amazônia Legal, ocorrido na última semana em Belém (PA).
A Confederação Nacional do Turismo, com apoio institucional do Governo do Estado do Pará, divulgou as propostas aprovadas e instrumento de ação da carta assinada durante o evento, que visou discutir o desenvolvimento do setor, consolidando a integração de instituições públicas e privadas da Região Amazônica em favor do turismo regional.
O foco principal dos debates tomou como referência premissas que devem servir de base para políticas públicas que contemplem sustentabilidade social, sustentabilidade econômica, ambiental e institucional com instâncias de governança regional que promovam ações interestaduais e internacionais.
De acordo com a carta assinada por entidades públicas, privadas e representantes empresariais dos estados Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins, foram aprovadas as seguintes propostas:
- Constituir e consolidar rede e instâncias governamentais e de cooperação técnica e financeira internacional e regional, que pesquisem, planejem e atuem com diretrizes e eixos estruturantes para o desenvolvimento da Amazônia;
- Mobilidade regional: assegurar conectividade e mobilidade, permitindo à região comunicar-se internamente com o resto do país e do exterior;
- Malha aérea nacional e regional: reduzir taxas aéreas portuária, criando uma malha aérea regional integrada entre os estados e os países limítrofes, com maior frequência de voos. Inclusive a adoção de code share, com redução das tarifas, do ICMS sobre combustível;
- Logística intermodal de transporte: estabelecer plano regional de logística intermodal de transportes, aéreo, marítimo fluvial, terrestre e ferroviário;
- Malha rodoviária regional: priorizar a conclusão da malha rodoviária nos eixos estratégicos de desenvolvimento regional e conexão entre as 9 capitais da região da Amazônia Legal, bem como as ligações com os 8 países fronteiriços;
- Estimular atividades que contribuam para a conservação dos recursos naturais, geração de emprego e renda e oportunidades para a conservação dos recursos naturais;
- Internacionalidade: Integrar a Amazônia Legal à chamada Pan Amazônia, unindo a parte brasileira aos 8 países que a compõem, para promoção externa do turismo para a região, internacionalizando o produto;
- Rede de pesquisa: criar centro de pesquisas, com observatórios e laboratórios de estudo, de preferência junto às Universidades e IFFS, para acompanhar e monitorar e avaliar o processo de planejamento e desenvolvimento da área, criando e consolidado banco de dados que possam contribuir para definição de políticas públicas de turismo sustentável;
- Qualificação e requalificação: maior financiamento para qualificação profissional, acadêmica e de gestão, em curso de graduação e pós-graduação.
- Informação integrada – criação de um sistema Inter organizacional das instituições, empresas, organizações sociais e órgãos públicos que atuem no desenvolvimento do turismo regional.
- Plano estratégico regional – conscientização das instâncias de governança regional para a necessidade de elaboração de plano estratégico de desenvolvimento turístico regional, com plano de marketing correspondente;
- Conselho Regional do Turismo da Amazônia – Criação de um Conselho Regional para discutir e disciplinar as políticas de turismo regional.
- Passaporte Amazônico – reativar o Passaporte Amazônico, com criação de uma marca de marketing nacional e internacional forte e respectiva logomarca.
O programa de investimentos deve estabelecer instrumentos concretos, que se constituam em mecanismos operacionais que possam transformar a Amazônia turística potencial em Amazônia turística – destino consolidado, propondo programa de investimentos, no âmbito do Ministério do Turismo, com orçamento específico, devendo se constituir no verdadeiro PAC do Turismo Sustentável da Amazônia Legal.
Andreza Sanches / Setur





Governo autoriza início das obras do muro de arrimo do Aturiá
Da Redação
Agência Amapá
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A solução para um dos maiores problemas da zona sul de Macapá, a erosão na orla do bairro Aturiá, estará concluída em um ano. A construção do muro de arrimo iniciou na manhã desta quarta-feira, 21, quando o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, assinou e entregou a ordem de serviço que autoriza a execução da obra à Santa Rita Engenharia, empresa vencedora da licitação. Durante o evento, o chefe do Executivo destacou o investimento feito com recursos próprios.Visão topográfica mostra a distância dos serviços que o Governo do Amapá autoriza para que empresa faça execuçãoOrçados em pouco mais de R$ 12 milhões, os 1070 metros de cumprimento do muro tem 70% ( R$ 8,4 milhões ) do custo financiado com recursos do governo do Estado, através do PROAMAPÁ. O restante, R$ 3,6 milhões, é a contrapartida da União.

sábado, 17 de agosto de 2013

Relato de uma viagem pelo litoral e coração do estado da Bahia

Chegando da fantástica viagem ao Misterioso Peru, terra dos Incas. Iniciei uma nova aventura, viajando com meu irmão Gizeldo para a cidade de Eunápolis. Partimos no dia 28/06/2013, no voo JJ 3449 na TAM LINHAS AÉREAS de Macapá a Brasília com escala em Belém. Depois voo JJ 3845 Brasília Belo Horizonte. Mais um voo JJ 3404 Belo Horizonte para Porto Seguro. Ao chegarmos a Porto Seguro, o Roberto esposo da minha sobrinha Gizelma estava a nossa espera para seguirmos viagem de carro até a vizinha cidade de Eunápolis, eu, meu irmão Gizeldo e a amiga Mary. Paramos na entrada da cidade para comprarmos milho cosido e pamonha e em seguida no centro onde iria acontecer um grande evento da Prefeitura Municipal, chamado “Pedrão Elétrico de Eunápolis”.  Seguimos rumo à casa da Gizelma onde iriamos nos hospedar.



Gigelma estava na área do evento tomando frente dos trabalhos na organização da disposição dos banheiros químicos e o Gizeldo foi até lá para ajuda-la na conclusão dos trabalhos. Depois de um belo lanche de milho e pamonha e suco, fomos nos agasalhar ao som de bandas de axé, no” Pedrão Light”em frente a casa da Gizelma, próximo a uma lagoa ambiental.  Noite muita animada, mas o cansaço era mais que não fomos ao primeiro show do evento municipal.
Nosso segundo dia praia em porto Seguro, regado a passeio pela cidade balneária com pose para fotos. Uma cidade tranquila, gostosa digna de se morar. Apaixonei-me, pretendo comprar um apartamento no futuro quem sabe. 





Também conhecemos Santa Cruz de Cabrália, a cidade onde foi rezada a primeira celebração eucarística em terra firme, oficializando assim a evangelização no Brasil. Aconteceu no dia 26 de abril de 1500 por frei Henrique Soares de Coimbra, por ocasião do desembarque da esquadra de Pedro Alvares Cabral, conforme testemunho de Pedro Vaz de Caminha na sua histórica carta. Regressamos já noite para Eunápolis.





Foi só tomar banho e embelezarmos para curtir o gostoso show do Daniel no” Pedrão Elétrico” que foram 4 noites de shows, sendo duas apresentações por noite. A primeira apresentação era principal com shows de cantores famosos como: Zezé de Camargo e Luciano, Daniel, Fernando e Sorocaba, Luan Santana. 







Nosso terceiro dia. Passeio a  Arraial d’Ajuda que é um distrito de Porto seguro. Visitamos a Igreja centenária, mirante com uma vista panorâmica de uma linda paisagem de alegrar os olhos e encantar a alma. Passagem pelas casas de artesanato, e caminhamos até a praia de Pitinga. 















A praia de Pitinga é linda sossegada sem muitas ondas, com muitos recifes de corais, aguas transparentes excelente para banhos. Não pude deixar de cair nas águas geladinha. Gastronomia deliciosa. Foi mais um dia maravilhoso. Retorno a Eunápolis, banho e embelezamento e espetacular show do Fernando e Sorocaba.

O nosso quarto dia, passeio panorâmico pela cidade de Eunápolis, centro do comercio, lanche a base de carajé e abara com Gizelma e Roberto, à noite show de Luan Santana.
Nosso quinto dia. Descanso e preparação para viajar até Salvador. Foi quando Gizelma confirmou que iria nos acompanhar na viagem e seria de carro com ela dirigindo e iriamos parando em algumas cidades do litoral e Chapada Diamantina do estado da Bahia.




A partir do nosso sexto dia foram só aventuras deliciosas, maravilhosas. Viajamos a cerca de 1.600 km de Eunápolis a Salvador num carro da Volkswagen Gol 1.0 de cor branca com placa BA 

Saindo de Eunápolis passamos por Paraiso, Santa Luzia, Distrito de Hermelândia, Puxim do Sul, Comandatuba, Uma, Olivença, Ilheus, Itabuna, Ubaitaba, Ubatâ, Barra de Rocha, Ipiau, Jequié,  Milagres, Iaçu, Itaberaba, Lençóis, Iraquara, Souto Soares, Canarana, Mulungudo do morro, Kafarnaum , Morro do Chapéu.


Paramos em Olivença para curtimos as belas praias e paisagem espetaculares. Tiramos muitas fotos de uma imagem de Iemanjá no mar. Seguimos rumo a Ilhéus onde almoçamos e sentir a felicidade da amiga Mary ao vê aquele mar imenso e ela estava de aniversário. Celebra a vida é maravilhoso e acredito que ela pensou assim: Obrigado Senhor pelo meu existir e levar alegria por onde passo, como é bom conviver com os amigos contemplando a exuberância da natureza







Seguimos viagem rumo a Itabuna. Tivemos um contra tempo ao chegarmos cidade a noite para localizarmos um pousada e nos perdemos “riso”, perguntamos a um transeunte onde ficava o shopping. Resposta “ muito atrás, onde estávamos era muito perigoso, estávamos indo pras casinha”. Retornamos e paramos no grande supermercado. Fomos regatados, “riso”, pelo Sr. Josias amigo de Gizelma que nos levou para o seu apartamento, onde a sua esposa nos recebeu com muita alegria, descansamos pernoitamos e seguimos viagem pela manhã rumo a Chapada Diamantina.
No transcorrer de nossa aventura, trafegamos por varias rodovia as quais me lembro: 101, 116, 230, 324. Sendo que a Br. 116 é muito perigoso devido o imenso trafego de veículos pesado e o nosso gol branco 1.0, entre as carretas oh! Quanta adrenalina, ”riso”. 



Nem só de praia é formada a paisagem do Estado da Bahia. No coração da Bahia está um dos mais belos cenários do país, salpicados de cachoeiras, grutas, cânions e vales. O Parque nacional da Chapada Diamantina. Uma das principais.  Lençóis.



Chegando a Lençóis, uma das cidades da Chapada Diamantina, linda, entre os montes, com suas ruas de paralelepípedos e casario colonial que abriga pousada, restaurantes e agencias que oferecem atividades pelo Parque e arredores. São muitas opções de passeio. Parecida
 com as cidades Mineiras de Ouro preto, Tiradentes. Hospedamos na Pousada Safira, por sinal, muito aconchegantes. Passeamos a noite para explorarmos os lugares pitorescos do local, entramos em lojas de artesanatos com bastante souvenir, lanchamos saboreando os bijus de tapioca recheada, uma delicia tanto os doce como os salgados.

Imperdíveis são os que levam aos cartões-postais: morro do Pai Inácio, com 1.200 metros de altitude, vista panorâmica e ponto de contemplação de um belíssimo pôr do sol; e cachoeira da Fumaça, a maior do país, com 380 metros de queda.



Mais uma das paradas na estrada foi na cidade de Iraquara, mas precisamente na fazenda Pratinha. Emoções garantidas.



Um oásis, no meio do agreste um espetáculo, um lugar revigorante, com banhos, mergulhos, tirolesas, visita a fantástica Gruta Azul que é um fenômeno da natureza, onde você sente a presença do Onipotente.









Visitamos também na cidade de Iraquara a Gruta Torrinha, uma das mais completas do Brasil.






















Foram tantas emoções de tirar o folego, com grandes surpresas que a natureza pode nos oferecer como os maravilhosos morros: do Camelo, do Pai Inácio, tudo isso na Chapada Diamantina. 






Seguindo nossa deslumbrante viagem, partimos para a próxima parada que foi o Morro do Chapéu. Uma cidade linda da chapada Diamantina, fundada por um coronel negro em 1908 considerada a cidade das flores no meio do agreste, com clima europeu, a segunda cidade mais fria da Bahia, chegando a até 6 graus  com praças muito floridas, poste com formato de violão, uma linda estatua da Deusa Minerva. Uma cidade aconchegante com 1.200 metros acima do nível do mar.





Fomos recebidos com muito carinho e aconchego na casa dos pais de mary, nossa amiga e companheira de viagem. Os pais, os irmãos, sobrinhos e amigos, ou seja a família da amiga mary são pessoas maravilhosa que nos acolheram com muito entusiasmo. Deliciamo-nos com comidas típicas da região, curtimos um frio gostoso e descansamos para a próxima viagem.


Pela manhã passeamos pelas belas Praças do Morro do Chapéu, tivemos uma vista panorâmica da cidade e partimos para Feira de Santana, um dos municípios mais populoso depois de Salvador a capital da Bahia.








Viagem tranquila com um entardecer lindo, sendo acompanhado de um arco íris e lindas paisagens.





Chegamos a Feira de Santana, fomos recebidos pelo Dr. Ronaldo e esposa, o mesmo é irmão caçula da amiga mary. Foi um acolhimento fantástico, o Dr. Ronaldo é um exímio anfitrião, nos tratou com tanta delicadeza e carinho, se dispondo a cozinhar com pratos deliciosos, eu então tive tratamento preferencial.


No dia seguinte fomos ao comercio, que por sinal, bastante diversificado se encontra de tudo que você possa imaginar. Passamos bom tempo na Feiraguai, que é uma feira de importados. Almoçamos  num restaurante Chinês, com que é o nome de uma crianças filha dos donos do restaurante, “achei interessante”.






No dia seguinte seguimos viajamos para Salvador, numa manhã linda de sol, pegamos novamente um trecho da BR. 116, com aquele trafego intenso e chegamos a Salvador em meio a uma chuva gostosa. Deixamos o carro abençoado em um estacionamento pago, ao lado das Casas Bahia e nos dirigimos ao apartamento da Dona Aurea, sogra da Gizelma. Relaxamos um pouco com um bom papo, tiramos fotos e fomos dá um passeio panorâmico pela cidade, almoçamos no shopping Piedade na praça de alimentação. Mais passeio e compra no comercio.


A tarde visitamos  o Farol da Barra, lindo deslumbrante e imponente como sempre, com aquela vista espetacular para o mar, com um vento maravilhoso nos nossos rostos, passamos a tarde nos deliciando da brisa do mar e atravessamos a rua e fomos caminhando até o Barra Shopping , passeio as lojas e compras de lembranças para  os familiares.

Regressamos depois de uma pela caminhada pela cidade, lanchamos abara e acarajé, que por sinal estavam muito gostosos, nas proximidades do apartamento. Descanso, banho e despedidas, pois o quarteto iria se desfazer. Eu, Maria José e Gizeldo partiriam para Macapá; Gizlema ficaria em salvador para passar a festa de aniversário de D. Olga, depois partiria para Eunápolis, a Mary voltaria para a Feira de Santana e em seguida para o Morro do Chapéu, onde curtiria suas férias junto aos seus familiares.

Partimos para o Aeroporto Internacional de salvador, na companhia de Gizelma, Mary e a cunhada da Gizelma.  Despedidas e Embarque.






Assim foi nossa aventura, inesquecível em terras brasileiras, mas precisamente no litoral e Chapada Diamantina, no estado da Bahia, descobrindo encantos e magias da natureza exuberante, nos energizando com tantas purezas e belezas, com um ecossistema inebriante e suas mudanças no semiárido, ora floresta atlântica, ora campos verdes, caatinga, fazendas e o agreste.

Agradeço a Deus por mais esse privilégio de poder ter passado um período tão agradável em companhia de pessoas tão queridas como meu irmão,  sobrinha e amiga.