domingo, 11 de dezembro de 2011

CARTA AO INQUILINO DA TERRA

“Senhor morador, gostaríamos de informar que o contrato de aluguel que acordamos há milhões de anos atrás está vencendo. Precisamos renová-lo, porém temos que acertar alguns pontos fundamentais: Você precisa pagar a conta de energia. Está muito alta! Como você gasta tanto? Antes eu fornecia água em abundância, hoje não disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso. Por que alguns na casa comem o suficiente, às vezes até desperdiçam e outros estão morrendo de fome se o meu quintal é tão grande? Você cortou as árvores que dão sombra, ar e equilíbrio. O sol está quente e o calor aumentou. Você precisa replantá-las novamente. Todos os bichos e as plantas do meu imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais e não os encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam. Precisam verificar que cores estranhas estão no céu. Não vejo mais o azul. Por falar em lixo, que sujeira hein? Encontrei objetos estranhos pelo caminho! Isopor, pneus, plásticos, latas, .... Não vi os peixes que moravam nos lagos, rios e mares. Vocês pescaram todos? Onde estão? Bem é hora de conversarmos. Preciso saber se você ainda quer morar aqui. Caso afirmativo, o que você pode fazer para cumprir o contrato? Gostaria de ter você sempre comigo, mas tudo tem um limite.... Você pode mudar? Aguardo respostas e atitudes.” Sua casa, a TERRA
Interessante esta carta, são atitudes assim que ajudam a preservar a natureza e a garantir um modo de vida sustentável para o nosso planeta. Se cada um fizer o seu papel, todos nós iremos viver em um mundo melhor. Proteger o nosso meio ambiente é proteger a vida.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Recifes de corais brasileiros

Recifes de corais brasileiros ameaçados A expansão imobiliária no litoral, o turismo predatório e a indústria se tornam grandes inimigos dos recifes de corais costeiros do Brasil. Os efeitos da presença humana se tornam às anomalias térmicas, causa clássica do fenômeno do branqueamento dos corais. Os recifes de corais são ecossistemas mais repletos da vida marinha. Sua formação oferece alimentos, abrigo e cria grande estrutura de troca biológicas. O rompimento de equilíbrio normalmente representa o inicio de uma seqüência de danos ao meio ambiente, com reflexos também para a pesca artesanal e para o turismo, que utiliza o mergulho em recifes como opção nas viagens ao litoral. O branqueamento dos recifes de corais no Brasil começou a ser verificado desde os anos 80 e ganhou acompanhamento sistemático a partir de1993. Como em outros estudos, os registros periódicos associam o branqueamento à ocorrência de El Niño, em particular quando a temperatura da superfície do mar sobe e seus efeitos são notados com mais intimidade, a depender do período em que a temperatura se mantém além do normal e de quantos décimos de grau centigrados for essa elevação. A Doutora Zelinda Leão, uma das lideres do laboratório de Estudos Costeiros do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apontou que algumas espécies de corais são mais afetadas que outras. “Tanto no percentual de colônias branqueadas como no grau de branqueamento. Estes percentuais variam dentro de um mesmo recife, em recifes localizados na mesma região ou em áreas recifais diferentes”, conta Zelinda. Como exemplo, seu trabalho cita a espécie Mussismilia braziliensis, que apresentou baixa freqüência de colônias branqueadas nos recifes no Parque Nacional Marinho de Abrolhos (inferior a 3%), enquanto que nos recifes da Ilha de Tinharé e Boipeba ( n0 litoral sul baiano) o percentual de colônias branqueadas desta espécie alcançou 24%. Vale dizer que Tinharé e Boipeba estão na zona costeira. Os recifes costeiros de Abrolhos estão cerca de 15 km afastados da costa. (Fonte: Jornal a Gazeta, de 14/08/2011, Turismo & Meio Ambiente)

domingo, 4 de setembro de 2011

Vamos manter nossa cidade limpa, Algumas pessoas e/ou moradores insistem em jogar lixo em locais impróprios. Vamos ser mais consciente por uma melhor qualidade de vida.

Assoreamento dos Canais de Macapá

A ação humana polui o ambiente. E muita dessa poluição tem seu fluxo transportado para igarapés e canais que cortam Macapá. Com essas atitudes são desencadeados vários problemas sociais, partindo do centro e desembocando nas grandes ressacas locais, causando assim uma série de transtornos aos moradores. Diversos estudos realizados mostram que à medida que a cidade se urbaniza, de modo geral, ocorrem os seguintes impactos: aumento das vazões das águas pluviais e o escoamento através de condutos e canais; impermeabilização das superfícies através de asfaltamento; aumento da erosão devido à desproteção da superfície e a produção de resíduos sólidos - lixos; deterioração da qualidade da água, devido a lavagem das ruas, transporte de material sólido e as ligações clandestinas de esgoto cloacal e pluvial. Macapá tem seis grandes canais que recebem as águas pluviais e as devolvem as grandes ressacas ou/ ao Rio Amazonas. Os canais: do Perpetuo Socorro; Mendonça Junior; Beirol; Nova Esperança; Santa Inês e Jandiá estão todos assoreados e causando poluição, pois os moradores de seus arredores transformam em lixeiras públicas. Macapá tem nos canais: do Beirol, que inicia nas Pedrinhas. Jandiá e o do Perpetuo Socorro o maior fluxo de pessoas e de transporte, tanto terrestres quanto marítimos, além de que é grande o numero de residências em suas margens. Os canais são utilizados para tráfego de embarcações vinda das ilhas da costa do Pará e Amapá, para comercialização de madeiras e grande fluxo comercial. De acordo com especialistas, não são apenas causas naturais, com a hidrodinâmica do Rio Amazonas, que contribuem para o assoreamento do canal, a falta de controle ambiental pelo poder público e pelas comunidades que ali residem ou trabalham utilizando o espaço de uma forma irregular, jogando lixos, entulhos durante muito tempo, ajudam no assoreamento, causando um problema para os próprios usuários. Os canais destinados ao tráfego de embarcações e recebimento das águas pluviométricas e de esgotos ganharam uma função a mais, mesmo que indevidamente. No Jandiá ou nas Pedrinhas não é difícil encontrar barcos abandonados, ocupando espaços para atracação e até servindo de deposito para as larvas do mosquito da dengue.
O canal da Mendonça Junior, o principal de Macapá que recebe a maioria das águas pluviais e que deságua direto no Rio Amazonas está no seu limite. Totalmente assoreado, e o pior com obras de urbanização paralisada a mais de dois anos e sem perspectiva de continuidade. (Jornal Tribuna Amapaense 13 à 19/08/2011- Meio Ambiente)

terça-feira, 30 de agosto de 2011


Como Território Federal, o Amapá tinha o seu mandatário nomeado pelo Presidente da República, e, geralmente, era indicado por pessoas ou instituições próximas ao Chefe da Nação. Com o Comandante Barcellos não podia ser diferente. A sua indicação para dirigir o Território partiu do Ministro do Interior, Mário David Andreazza.

O Comandante Barcellos chegou para a solenidade de posse, às 8h30min do dia 15 de março de 1979. Recebeu as honras militares, passou em revista a tropa da Polícia Militar e dirigiu-se as autoridades enfileiradas na entrada do Palácio para cumprimentos de praxe. A cerimônia de posse lotou o auditório do Palácio do Setentrião.

O seu modo de trabalhar foi logo exposto e assimilado imediatamente pelos auxiliares mais diretos. Recomendou que queria sentir todo o clima que envolvia a administração do Território. Em outras palavras, queria saber de tudo o que se passava em todos os escalões. Mais ainda, queria ele mesmo, autorizar todo e qualquer serviço.

O Comandante Barcellos provou que era possível a centralização e mostrou uma agilidade fora do comum, não deixando acumular nenhum papel sobre a mesa de trabalho.

O Comandante Barcellos começou o seu Governo no Território pelo fundamental: Conhecer o lugar, suas necessidades mais presentes e o que se podia projetar para o futuro bem próximo. (Hélio Pennafort, Barcellos Síntese de dois Governos)

Foi assim que o Comandante Annibal Barcellos começou “Uma vida dedicada ao Amapá”. Foi amigo de fé, irmão camarada, um ser humano digno de admiração, que conquistou o amor, o carinho e os anseios dos Amapaenses.

O Comandante Annibal Barcellos soube amar e servir a Deus e os irmãos, na sua trajetória na terra. Hoje está junto do Pai Celestial, pois partiu na madrugada de 14 de agosto de 2011, no domingo em quese comemorava o dia dos pais. Saudade... Eternas.

“Vi as belezas da terra e a minha alma sonhou com o céu” (Santa Terezinha de Jesus)


quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Amigo
Foste jovem peralta, feliz e sonhador; buscaste nesta vida a simplicidade e a harmonia entre os que conviveste.

Na tua existência, lutaste por um mundo melhor por todos os lugares e instituições onde trabalhaste.

Na tua família só conheceste a felicidade.

Recebeste compreensão, compreensão, carinho e muito amor, porque também sempre deste os mesmos sentimentos a todos que conviveram contigo.

Pintaste teu viver entre nós com as cores da liberdade porque acreditavas que as pessoas são livres e dignas de respeito.

Ensinaste a todos que neste mundo vale a pena viver com intensidade cada momento porque tudo nesta vida é efêmero, como dizias: “Te permite viver esse momento”...

Hoje reconhecemos que foste entre nós um ser humano digno do nosso respeito e admiração, reconhecido como um homem caridoso, inteligente, simples, amoroso, mas também exigente, responsável, cuidadoso e idealizador de sonhos.

Sonhos estes, que sonhamos juntos, porque acreditamos contigo na possibilidade de dar uma melhor qualidade de vida a todos pelo caminho da Educação.

Sentiremos tua falta, mas, na certeza que aprendemos muito contigo, seguiremos à frente com a mesma bandeira que sempre levantaste em prol dos que precisam.

Acreditando que onde tu estás só reina alegria e fraternidade, você será mais um a usufruir da gloria e misericórdia de Deus.

Como diz o poeta: “Amigo é coisa pra se guardar dentro do peito, dentro do coração, debaixo de sete chaves, dentro do coração...” Tu serás para nós uma lembrança eterna que estará sempre em nossos corações.

Que o Senhor te receba no seu reino com a glória que tu mereces.

Com carinho eterno da amiga: Edilene Dias

Texto em homenagem ao amigo Sergio Costa Coutinho que nos deixou, para ir morar na casa do Pai Eterno, ontem dia 09/08/2011 em Belém do Pará, no hospital Porto Dias, quando obteve alta para o Além. Saudade, saudade...

Amigo Sérgio Coutinho, Obrigado por ter compartilhado comigo tanto do teu tempo,
de tua compreensão, dos teus sonhos, da tua confiança.
Tua amizade só me enriqueceu. ..

quinta-feira, 28 de julho de 2011


CAROLINA (passarinho)

A noite se faz dia;
O rio se faz mar
O vento se faz brisa
Você menina moça
Seu rosto pétalas de rosa
Seu sorriso linda flor
Que o tempo o transformou
No mais lindo jardim.

CAROLINA
Só a natureza
Ë capaz de nos transmitir
Tanta sabedoria
Beleza e paz
Que todos os momentos
Sejam-te abençoados de plenitude
Beleza e paz.

CAROLINA
Ë no silêncio que se aprende
Tudo que se ouve e que se vê
Não cale diante do Silêncio
E sim o faça seu principio de sabedoria
Só no silêncio é a verdade

Carolina
Olhai os lírios dos campos
E as flores da natureza
Sem jamais esquecer
De cultivar a Rosa
Que é o seu coração.

Seus tios: José Maria, João Maria, Gizeldo e Maria José
Poesia do José Maria Barros (Passarinho) em homenagem aos 15 anos de sua sobrinha Carolina Jordana Silva Cardoso.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Guia de Plantas apresentada por Pesquisadores do INPA


Os Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Flavia Costa, Fabio Penna Espinelli e Fernando Figueiredo, estão lançando um Guia de Zingiberales na Amazônia Ocidental brasileira. Para ampliar a percepção da biodiversidade e suprir a carência em materiais básicos de botânica da Amazônia.

O Guia reúne informações básicas sobre a biologia, evolução, utilização pelo homem e conservação de 67 espécies de plantas da ordem Zingiberales nativas da Amazônia.

Segundo Fernando Figueiredo “As Zingiberales são ervas tropicais amplamente cultivadas pelo mundo para fins ornamentais, como as helicônias, e para fins alimentícios, como a banana e o gengibre”. Elas pertencem ao grupo das monocotiledôneas, que inclui plantas como o milho, arroz, cana de açúcar, palmeiras capins e orquídeas. Dentre as espécies registradas no Guia, destaca-se a arumã, fornecedora de fibras utilizadas na confecção de tapetes e cestos por indígenas e ribeirinhos. Outras plantas bem conhecidas são as helicônias e marantáceas, cultivadas com fins paisagísticas por suas belezas de folhas e flores.

O grande diferencial do Guia é o esforço dos autores em apresentar as informações básicas sobre o grupo em uma linguagem simplificada em português e em inglês. Com isso, garante que ele seja útil para fins distintos, como estudos acadêmicos, trabalhos técnicos e cursos básicos de botânica.

Segundo Flávia Costa “Reconhecer os organismos é a primeira etapa de qualquer estudo biológico”, mas a carência de matérias de qualidade que tratam de espécies amazônicas é enorme.

Para facilitar a identificação, o Guia conta com descrição morfológica, pranchas com fotos coloridas, notas sobre ambientes, dado sobre historia natural e dicas de campo, além de uma chave de identificação e um glossário ilustrado sobre a terminologia empregada.

A publicação faz parte de uma série que o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio). Disponíveis para download no portal PPbio. (Jornal a Gazeta)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Carbono armazenado no solo do Amapá


No ecossistema terrestre, o solo é um compartimento chave no processo de redução da emissão de gases do efeito estufa, pois possui grande estoque de carbono.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) organizou uma série de estudos estatísticos e testou algumas equações para descobrir aquela que vai determinar todo o estoque de carbono no Estado do Amapá. Esse estoque leva em consideração a tipografia florestal, sendo predominante a floresta densa de terra firme. Outra etapa exige realização de um diagnostico, cujo valor do projeto esta estimado em aproximadamente R$ 1 milhão. O financiamento esta sendo pleiteado mediante projetos enviados ao Fundo do Amazônia, para viabilizar esse recurso junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES).

A segunda parte consiste na execução de um documento de concepção do projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, o chamamento do RED. É uma etapa que consiste em uma série de estudos de uma determinada área. É feito o levantamento da fauna, estudos socioambientais, florísticos e os de estoque.
Depois da segunda parte executada, o IEF vai verificar quais áreas prioritárias do Estado para se instalar projetos dessa natureza, São áreas que estão sofrendo pressão por desmatamento. No Amapá, muitas dessas são exploradas por mineradoras e empresas de extração de madeira ilegal. A existência dessas áreas é do conhecimento do instituto, mas é preciso definir de fato quais os projetos que serão instalados, tendo retorno para as comunidades.

As emissões são organizadas em área de floresta em pé para estarem seqüestrando o carbono. Parte dela vai estar intocada, mas para isso é necessário determinar essa localidade. Por isso a importância dos estudos. Assim que o IEF estiver realizando essa etapa, vai separar qual a área em que será executado o projeto piloto de RED. O tempo necessário para o estudo e o diagnostico deve ser de pelo menos dois anos.
A primeira etapa do Projeto Carbono iniciou em 2009, sendo concluída em 2010. Foi o tempo utilizado para definir a equação a ser utilizada na definição de quanto de carbono se tem na floresta e para estar definindo o quanto de estoque. ( Jornal : A gazeta)

quarta-feira, 22 de junho de 2011


O Estado do Amapá tem uma superfície de 140.276 km² coberta em sua maior parte pelo ecossistema formado por uma floresta densa úmida de terra firme, além uma grande variedade de outros ecossistemas terrestres, costeiros e de água doce (savana do tipo cerrado, zonas úmidas costeiras, várzeas rios e lagos) com potencialidade para explorar atividades turísticas como, principal o turismo ecológico ou eco turismo, visto sua riqueza paisagística e localização geográfica, já que ocupa posição privilegiada em detrimentos das demais unidades amazônicas, dada sua maior proximidade com os grandes mercados emissores de turistas e o fato de ser um Estado litorâneo, possibilitando a comunicação para o interior da região, via fluvial.

Não obstante o setor Turismo no Estado do Amapá precisa ser mais valorizado e divulgado, não só em nível de governo, como também através da à iniciativa privada, já que, trata-se de um segmento efetivo da economia.

Extensão dos Ecossistemas do Estado:
Ecossistema Extensão (km²) Participação (%)
Florestas densas úmidas de terra firme 90.000 64,0
Zonas úmidas 15.000 10,7
Savana (serrados) 10.50 7,5
Florestas alagadas 9.800 7,0
Florestas de várzeas 6.200 4,4
Vegetação de transição (savana Floresta) 4.900 3,5
Mangues 2.800 2,0

Potencialidades turísticas a ser explorada.
Turismo Cultural Macapá, Santana, Mazagão, Calçoene, Serra do Navio, Oiapoque.
Turismo Cientifico Serra do Navio e Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Calçoene, Oiapoque.
Turismo Esportivo
Pesca Esportiva Região dos lagos, Pracuúba, Tartarugalzinho, Mazagão e Amapá, Oiapoque.

sábado, 18 de junho de 2011


...O turismo no Estado do Amapá tem meios capazes de contribuir, eficazmente para a geração de emprego, renda, progresso e justiça social, pois é considerada a atividade que mais cresse no mundo pela sua ação sócio-econômica.

O turismo preocupa-se em apoiar e desenvolver os seguintes subsetores:

a) Hotéis de micro e pequenos portes;
b) Artesanatos e produtos regionais de fins turísticos;
c) Agencias de viagens;
d) Serviços de táxis;
e) Restaurantes bares e similares; e
f) Serviços de recepção.

Essas opções são justificadas pelos seguintes fatores:

I - A possibilidade de manutenção e geração de emprego, renda e fixação da mão de obra, prioritariamente no interior.

II - A existência de mercados intra e inter-regional;

III-A possibilidade de intervenções tecnológicas voltadas para a qualidade produtiva e, notadamente, à gestão de empreendimentos, sem prováveis dificuldades notáveis;

IV - A possibilidade de apoio técnico e financeiro de organismos estaduais e regionais.

V - Os interesses das organizações empresariais e as participações e parcerias já estabelecidas em ações estaduais em cursos; e

VI - A tradição de atendimento aos setores, dado às necessidades de ocupar novos espaços, aliados ao consenso da importância regional de todos os setores para a economia.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

DIA 13 DE JUNHO DIA DO TURISMO


Segundo a Organização Mundial de Turismo, o Turismo compreende "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros".

O crescimento da atividade turística a nível mundial tem exigido do núcleo receptor uma qualidade cada vez maior dos serviços prestados, o turista tornou-se mais exigente, e busca uma oferta de serviços turísticos compatível com as necessidades de dinamização do setor que, muitas vezes, na região não tem acompanhado o mercado.

Partindo desse pressuposto, acreditam-se ser essencialmente necessária a melhoria dos produtos existente e a criação de novos produtos, baseados na correta identificação das potencialidades naturais da região a qual deve ser dinamizado para o desenvolvimento do turismo de aventura e/ou turismo ecológico, sem deixar de lado o turismo de compras, de negócios, de eventos, cultural etc. - se aproveitado o potencial de recursos naturais, enriquecidos por um valioso patrimônio histórico e cultural que, estrategicamente desenvolvidos poderão transformar realmente certas regiões do Estado do Amapá em um destino turístico inigualável.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente


O Dia 05 de Junho foi estabelecido como marco comemorativo mundial para se implementar,
socializar e divulgar ações que integrem e fortaleçam políticas públicas de valorização ambiental e de responsabilidade compartilhada entre União, Estado e Municípios, em parceria constante com os diversos setores da sociedade.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi designado pela Assembléia Geral das Nações Unidas - ONU, com o intuito de sensibilizar a opinião pública para a necessidade de se proteger e valorizar o Meio Ambiente.

Para comemora a relevância, desse evento, o Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, (SEMA) e em parceria com outras instituições, realizará uma vasta programação no período de 06 a 10/06/2011, a Semana do Meio Ambiente, com o tema: Gestão Ambiental Compartilhada, a qual preconiza o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais do Estado. (fonte: Folder SEMANA DO MEIO AMBIENTE)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Agricultura Orgânica


Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que adotam técnicas especificas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e em que há respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo:

• a sustentabilidade econômica e ecológica;

• a maximização dos benefícios;

• a minimização da dependência de energia não-renovável;

• empregar, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos;

• a eliminação do uso de organismo geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição;

• a proteção do meio ambiente
Agricultura Familiar: A escala de produção da agricultura familiar favorece a implantação de sistema agroecológicos. Como a administração e o manejo da propriedade estão a cargo do proprietário, se ele for orientado e apoiado pela política de governo de forma correta ,os sistemas agroecológicos terão grande êxito, aumentando a geração de empregos, a fixação do homem no campo, e promovendo a melhoria da renda dos pequenos produtores, aumento do número de propriedades com diversificação de cultivos, entre outros benefícios.

domingo, 8 de maio de 2011

Amapá a Natureza é Nossa Riquesa



Este vídeo, postado por Maria José Prego, fala do Ecossistema com a Biodiversidade dos seres que formam O Estado do Amapá, localizado no extremo Norte do Brasil e as florestas tropicais que abrigam boa parte dessa riqueza.

O Estado do Amapá, em relação aos outros estados da federação, apresenta o maior índice de cobertura vegetal, sendo rico não só por sua diversidade biológica e ecossistêmica, como também por sua diversidade sociocultural. Assim, devem ser implementadas ações que permitam o respeito à vida e a sua preservação socioambiental.

O conhecimento sobre a natureza e a sociedade amazônicas aumentou consideravelmente na ultima década e os institutos de pesquisas da região tiveram papel fundamental nessa conquista.

A Amazônia, embora seja nosso bioma percentualmente menos destruído, foi desflorestado, entre 1978 e 1996, à incrível média de 52 quilometro quadrados por dia. Desde então, essa média vem diminuindo paulatinamente. O objetivo aqui proposto é atingir a taxa de desmatamento zero nos próximos dez anos, nas áreas criticas dos biomas ameaçados isso, porém, ainda não é o bastante. É preciso promover o reflorestamento, a reconstituição das áreas que perderam sua cobertura vegetal original.

É preciso, pois tomar providencia que garantam a exploração sustentável dos recursos faunísticos e florísticos sem que se destruam os ecossistemas. É indispensável, também, que se levem em consideração as necessidades das populações que residem nas áreas que se pretende proteger. Toda e qualquer iniciativa deve ter como objetivo a melhoria da qualidade de vida dessas populações, que legitimamente anseiam sua inclusão na sociedade brasileira.

As ações prioritárias para conservação devem refletir a situação atual dos biomas. Na Amazônia e Pantanal, trata-se, sobretudo de implementar um sistema de unidades de conservação de grande porte, compatível com a alta biodiversidade e o caráter de ocupação humana extensiva e de baixo impacto que se visa manter. Em áreas mais densamente povoadas e com significativa degradação, como a Mata Atlântica e a Caatinga, deve-se preservar tudo o que restou, e empreender ações de recuperação e interligação das reservas existentes, na forma de corredores de biodiversidades. ( Agenda 21 Brasileira /Ações Prioritárias)

quarta-feira, 4 de maio de 2011


Encontro do Grupo da Amizade

MATURIDADE


MATURIDADE

Nós somos a maturidade do estado do Amapá
Especial como você
Nós somos o mar que não para
Estamos em constante movimento
O tempo é o tempo que não podemos parar
Tudo muda, tudo corre, tudo passa,tudo se transforma

Nós somos a maturidade do estado do Amapá
Especial como você
Não somos sábios
Já vivemos muito e muito temos para viver
Aprendemos e ensinamos
Ainda não deixamos de sonhar
Ainda não perdemos a juventude espiritual
Ainda temos o desejo juvenil de mudar as coisas do mundo

Nós somos a maturidade do estado do Amapá
Especial como você
Nosso discurso é mais sedutor
É mais humano
É mais poético
Vemos e entendemos a vida com mais amor
Somos o mar que não para

José Maria Barros Cardoso “Passarinho”
30.04.2011 às 16:10

sábado, 23 de abril de 2011

Zoneamento Agroecológico


A Embrapa-Amazônia Oriental é um centro de pesquisa com laboratório de solos e sensoriamento remoto, e capacidade para realizar as mais diversas análises (levantamento dos recursos naturais), ordenamento territorial e avaliação de impactos ambientais). A instituição realizou cerca de 30 zoneamento municipais nos estados do Pará, Amazonas, Acre e Amapá e é responsável pelos zoneamentos agroecológicos na região.

Com essa forma de zoneamento é possível determinar o que e onde será possível plantar; quais as limitações de uso do solo, em atividade agropecuária; quais as causas da poluição ambiental e da erosão do solo, o que pode ser feito para combater esses problemas; e como reduzir os gastos com insumos agrícolas, aumentando a produtividade e mantendo a qualidade da produção, facilitando o rendimento da mão-de-obra.

É realizado o estudo do uso do solo para a agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo, conservação e preservação ambiental, a partir da elaboração de mapas na escala de 1:100.000 com informações sobre caracterização climática, solos, aptidão agrícola, cobertura vegetal e uso das terras, potencial para social para diferentes atividades e para o próprio zoneamento agroecológico.

 O Relatório Técnico apresenta as recomendações sobre uso racional do solo que podem ser aplicadas na elaboração de programas e projetos para o desenvolvimento sustentável da região estudada. O zoneamento agroecológico possibilita o acesso ao crédito pelo empreendedor rural, e contribui com a redução dos riscos de investimento de agências de credito ou de desenvolvimento regional. (Fonte: ZEE na Amazônia Legal: Projetos e Resultados Brasília/DF – 2007)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Impactos Ambientais e Métodos de Avaliação e Estudo



Existem várias formas para determinar o impacto ambiental e propor alternativas de acordo com a legislação ambiental brasileira, para realizar projetos, obras e empreendimentos. Os mais importantes são:

 Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) – Conjunto de procedimentos capazes de assegurar o exame dos impactos ambientais de um projeto, programa, plano ou política, e de suas alternativas. Os resultados são apresentados ao público e aos responsáveis pela tomada da decisão, para que adotem medidas de proteção do meio ambiente.

 Estudos de Impacto Ambiental (EIA) – Estuda as condições atuais e faz projeções para o futuro do meio ambiente, com o projeto e sem ele. Exemplos de impactos ambientais são os efeitos da construção de uma hidrelétrica ou estrada, variações climáticas, derrame de petróleo no mar ou rio, acidente que causa vazamento de produtos tóxicos em uma determinada área, entre outros.

 Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) – Apresenta conclusões do EIA ( resultados dos estudos técnicos e científicos) para esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, que é divulgada e analisada pelos grupos sociais interessados e instituições envolvidas na tomada de decisão.

 Plano de Controle Ambiental (PCA) – Reúnem, em programas específicos, ações e medidas que podem reduzir e compensar os impactos ambientais previstos pelo EIA. Realizado por equipe multidisciplinar (profissionais de diferentes áreas técnicas e cientificas), adequada às medidas que serão implementadas. (Fonte: ZEE na Amazônia Legal: Projetos e Resultados Brasília/DF – 2007)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Passeio a Salinópolis




Alojamento: Hotel Mar e Ondas

Divertimento:

 Show de Verão: O povão participando em massa curtindo, participando dos eventos (Bandas de Músicas, Rali, Maratona, etc).

 Praça do Maçarico

 Passeio: Praia da Atalaia ( Ponto Turístico)

 Balneário Tubão

 Igarapé (água fria transparente)

 Passeio ao comercio da orla (praça da alimentação, sorveteria, shopping de bijuterias, confecções e artesanatos)

Visita a residência da amiga Eliana. Ela e sua família nos receberam carinhosamente como se fossemos preciosas celebridades de Macapá, nos mostrando sua bela casa (jardins e piscina) proporcionando horas de relax (nas redes) da varanda de sua casa. Passamos dias alegres curtindo a Cidade praiana, conhecida também como Salinas, mas o nome oficial é Salinopólis município do Estado do Pará cuja economia gira em torno do turismo e da pesca.

As praias possuem areia fina, com água de uma tonalidade verde acinzentada, devido aos sedimentos carregados pelo Rio Amazonas.

O interessante que a Praia do Atalaia é aberta para a circulação de carros, por isso é a mais populosa. A paisagem é formada por praia, rios, furos, igarapés, mangues e dunas no meio das quais fica o Lago da Coca Cola que tem esse nome por sua água doce, escura e geladíssima. A natureza é fantástica, fascinante. A Preservação do Meio Ambiente é fundamental. Nossa atitude pode mudar o mundo.

domingo, 27 de março de 2011




Praia do Pesqueiro



Rio Tucumanduba


Praia do Pesqueiro

... Acordamos com o nascer do sol surgindo entre a floreta marajoara e todo aquele ritual das aves.

Passeio a Praia do Pesqueiro, linda! Exuberante pela natureza ainda selvagem.
Fizemos algumas fotos, tomamos água de côco ao som do ritmo do Cassicó. Desfrutamos da simpatia da Perla (como guia) nos mostrava toda a beleza do local deixanado-nos em êxtase pela paisagem bastante primitiva. Lamentamos por não ter aproveitado o banho de praia.

A nossa estada na ilha foi deslumbrante, maravilhosa. Tivemos tempo para refletir, relaxar e valorizar cada vez mais a criação de Deus, junto a natureza bela e exuberante do local.


Fazenda são Jerônimo

Memórias de uma viagem a Ilha do Marajó


Município: Salva- terra e Soure

Tipo de transporte: terrestre e marítimo (Van, automóvel e Barco Catamaram, lancha, canoa)

Alojamento: Hotel Fazenda São Jerônimo (o melhor do ecoturismo)
Curtição: As redes, água de côco, paisagem do lugar, passeio de trilhas, canoa e passeio a cavalo.

Primeira Impressão: Região primitiva pelo seu aspecto geográfico, (natureza peculiar do lugar), pela vegetação e características climáticas, envolvendo toda essa região, tão saudável, acolhedora e tão generosa criada por Deus.

Começamos o nosso dia com a prece do amanhecer, o canto dos pássaros e o cheiro do mato. Envolvidas neste quadro de tanta beleza, fomos tomar café eu e minhas amigas (Adalgisa e Elvira).

Iniciamos uma caminhada até o Rio Tucumanduba, no percurso encontramos uma variedade de flores do campo, samambaias, palmeiras, pássaros etc. Iniciamos o passeio de canoa; foi fantástico, oportunidade impar de deleitarmos com cenário deslumbrante, onde fomos envolvidos com o silencio do Rio e o soprar dos ventos nas árvores! Beleza maior foi as garças esvoaçando em bando, como se estivesse nos saudando e ao mesmo tempo nos avisando das ondas altas que iríamos encontrar pela frente. Os guias concentrados e seguros de suas responsabilidades nos tranqüilizaram: falando que não havia perigo nenhum, pois já estávamos perto dos mangues. De repente nós nos surpreendemos com tanta beleza! Os manguezais! Planta típica da região onde seu caule exuberante, forma raízes de sustentação da planta no solo isto é, no igapó. No meio dos manguezais está o habitat dos caranguejos. Impressionante! Os próprios caranguejos começaram a se locomover demonstrando o quanto são ágeis, coloridos e belos. O guia explicava e mostrava as espécies vista naquele momento ( carichá, sarará e outro, chamado mala), outro detalhe: o surgimento dos peixes que vinham à tona , pulando como se quisessem nos cumprimentar.

City – Tour (passeio pela cidade de Soure):

• Visita ao CURTUME (beneficiamento de couro para o preparo de artesanato e demais utilidades).
• Fabricação da cerâmica marajoara na sua origem primitiva.
Programação da noite: Passeio ao Hotel Ilha do Marajó, onde assistimos a um show de danças marajoaras:

 Carimbó Africano, Carimbó Marajoara Indígena, Dança Lusitana, Dança do Olodum Dança do Peru (alcançar o lenço com a boca).

domingo, 20 de março de 2011


Reflexão (Passarinho)

Construindo hoje
Pensamento do amanhã,
No espelho a paisagem,
Reflito-me e me reflete.
A paisagem é uma porta,
Aberta ou fechada
A imaginação é aberta
Dentro de mim,
Beleza e natureza,
Sorrisos e pensamentos.
Eu sou a paisagem,
Reflexo e reflexão
Conhecimento e sabedoria,
Construção do amanhã
Poesia do meu irmão José Maria Barros Cardoso o “Passarinho”.

sábado, 12 de março de 2011


Matança (Música de Augusto Jatobá, gravada pelo cantor Xangai)

Cipó caboclo ta subindo na virola
Chegou a hora de o pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato da imburana
Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal Mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve o cedro nosso primo
Desde menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da sucupira
Parece até mentira que o jacarandá
Antes de virar poltrona porta armário
Mora no dicionário vida eterna milenar
Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde da sombra o ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar à hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é
Caviúna, cerejeira, baraúna
Imbuia, pau d’arco, solva
Juazeiro e jatobá
Gonçalo-alves, Paraíba, itaúba
Louro, ipê, paracaúba
Peroba, maçaranduba
Carvalho, mogno, canela, imbuzeiro
Catuaba, janaúba, aroeira, araribá
Pau-ferro, angico, amargoso, gameleira
Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá.

terça-feira, 8 de março de 2011

A importância das Árvores para a manutenção da vida


As arvores desempenham papel bastante especial na manutenção da vida no planeta azul. Elas são as maiores entre todas as plantas e as que têm vida mais longa. Estão na base da cadeia alimentar, contribuindo para a manutenção do clima, suas copas diminuem a velocidade dos ventos, as raízes retêm o solo impedindo a erosão e ainda auxiliam na captação de águas pelos lençóis subterrâneos, diminuem os ruídos, produzem sombras, alimentos, dão abrigos aos animais, entre muitas outras utilidades.

Devido a esse conjunto de importância, as árvores são objetos de preocupação de toda a população, que começa agora a despertar, com cada vez mais intensidade, para a necessidade da preservação da natureza e das árvores em particular

As florestas e outras formas de vegetação produzem bens e serviços ambientais essenciais para a conservação da diversidade de vida, manutenção dos rios, lagos e depósitos de água, conservação do solo, contenção da erosão e regularização do clima, além de proporcionar recreação e lazer.

A vegetação típica das áreas costeiras,os manguezais, também tem função protetora. Ela reduz o impacto das ondas sobre o litoral, assim como é criadouro para muitos animais.

Quando essa vegetação é retirada, as ondas provocam erosão, fazendo com que o mar avance sobre as faixas de terra e a produção de pescados fica prejudicada.

O Brasil é o único pais do mundo a herdar seu nome de uma árvore. Durante muitos anos, o Pau Brasil, uma árvore da Mata Atlântica, foi fonte de riqueza para os portugueses, que extraiam dela um pigmento vermelho muito utilizado para tingir tecidos.

Hoje sua madeira ainda é utilizada para a fabricação de violinos, porém, a árvore está ameaçada de extinção. ( Como fazer educação ambiental e Manual de Educação para o Consumo Sustentável).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Energia - fontes alternativas e o impacto ambiental


A humanidade procura buscar por soluções que diminuam os impactos causados ao meio ambiente pelo uso das diversas formas de energia.

Segundo Penteado (2007), O ser humano sempre se preocupou com os problemas de ordem econômica, sendo indiferente às questões ambientais, não se importando se isto poderia resultar em problemas com a mesma gravidade ou ainda maiores que os econômicos e sociais.

A energia é imprescindível à nossa sobrevivência, mas deve ser produzida e consumida sem comprometer as gerações futuras.

A maioria dos países tem como principal fonte de energia os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural. Contudo, além de não serem renováveis, eles são os responsáveis pela grande parcela da poluição ambiental, pelo aquecimento do planeta e pelos impactos na mudança do nosso clima. Outras fontes de energia como a hidrelétrica e a nuclear, se não forem adequadamente gerenciadas, podem vir a causar sérios danos ao meio ambiente.

A gravidade dos impactos ambientais vai depender em grande parte da fonte de energia usada na geração da eletricidade. O emprego de fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, estão associados a maiores riscos ambientais, tanto locais (poluição do ar e vazamento radioativo) como globais (aumento do efeito estufa). Já as fontes de energia renováveis, como a água, o sol, os ventos e a biomassa (lenha, bagaço de cana, carvão vegetal, álcool e resíduos vegetais) são considerados as formas de geração mais limpas que existem, embora também possam afetar o meio ambiente, dependendo das formas de utilização desses recursos.

Para enfrentar o aumento da demanda no futuro precisamos encarar o uso da energia sob a ótica do consumo sustentável, ou seja, aquele que atende às necessidades da geração atual sem prejuízo para as gerações futuras. Isso significa eliminar desperdícios e buscar fontes alternativas mais eficientes e seguras para o homem e o meio ambiente.

O desafio está lançado, não apenas para autoridades governamentais, mas para a sociedade com um todo.

Atualmente boa parte da tecnologia de produção baseia-se em derivados de petróleo. Como as reservas de petróleo são finitas e diminuem a cada ano, são enormes as vantagens competitivas dos Países com capacidade de produção de energia a partir de fontes perenes, como o sol, os ventos e a biomassa. (Manual de Educação para o Consumo Sustentável)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011




... A Amazônia não é formada apenas por ambientes florestais e bacias hidrográficas.
Sua diversidade cultural também é exuberante e notável, considerando os saberes nativos da região. A manutenção da vida no planeta perpassa pela sua preservação e conservação.

A escola surge, neste contexto, como um espaço de desenvolvimento e formação para a cidadania, tornando-se necessária a promoção de ações e atividades que favoreçam a construções de novos valores e hábitos e atitudes diante da utilização de recursos como: a água, a energia, o petróleo, entre outros, assim como a destinação adequada de resíduos produzidos.

Um dos maiores desafios da escola atualmente é estimular a agregação de valores aos mecanismos de proteção e preservação dos recursos naturais. Desenvolver ações de Educação Ambiental com professores, alunos e demais membros da comunidade escola, devendo ser implementada através de estratégias metodológicas voltadas à sensibilização e a mobilização coletiva.

A Educação Ambiental deve ser construída coletivamente na escola. E para que este processo ocorra é necessária a formação de educadores que, conscientes de seu papel, formulem referencias conceituais e consolidem ações, projetos e programas educacionais, construindo uma nova relação homem/natureza, com vistas à transformação da realidade.

A produção de material educativo, como atividade de suporte no processo de ensino/aprendizagem, é uma prática que deve ser estimulada e permanente na escola.
A saúde do meio ambiente é tão necessária para a saúde humana quanto à sustentabilidade da tecnologia é requisito para o desenvolvimento social.

Para Sato (Apud. BERTNA, 2001, p. 7) “A Educação Ambiental não pode ser neutra e que as informações veiculadas podem auxiliar nossa formação, através da leitura crítica do mundo”. Dessa forma, a Educação Ambiental deve, acima de tudo, ser um ato político voltado para a transformação social. Seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relacione o homem, natureza e universo, tomando como referencia os recursos naturais que se esgotam e considerando o homem como o principal responsável pela degradação e transformação do meio.

Por isso um Educador Ambiental precisa ter clara compreensão dessa realidade, procurando, primeiro, associando-se às lutas sociais pelo resgate cultural e, segundo, desenvolvendo técnicas,como a memória viva para iniciar uma formação de identidade cultural dos educandos como lugar onde vivem. (Berna, 2001, p.20).

Pesquisa: Cartilha Programa de Educação Ambiental Escolar/SEMA – Amapá, 2011.

domingo, 13 de fevereiro de 2011


... A reflexão social também há de considerar a situação do meio cultural e espiritual. A regulação da vida social tem sido disciplinada no decorrer da história por tradições, leis mitos, peincipios morais e religiosos. Esse acervo de valores e saberes garante a convivência, dá estabilidadeà sociedade, segurança ao individuo e modela sua compreensão de mundo. Um costume ou tradição está equiparado a um órgão biológico. Não se agride apenas o ambiente físico, mas também o cultural, o espiritual. A poluição cultural e a poluição moral são mais graves do que a poluição da atmosfera e das águas, pois agrideo ser humano na sua essência.

O mundo reclama por seres humanos mais solidários entre si. Não se pode mais ignorar o meio espiritual como suporte para uma melhor perspectiva de vida. O vazio existencial e a intolerância são males que chega a nossa juventude e a encaminha para a violência.

A lucidez dos formadores, em especial os educadores, deverá se preocupar com a universalização e construção de saberes, às novas gerações, fundamentados em um novo paradigma atitudinal e comportamental em relação ao meio ambiente.

Em fim, a dimensão política – cultural, resumidamente inclui aspectos como a valorização da diversidade, da criatividade cultural, o acesso a todos os bens da cultura, a formação ética dos cidadãos e cidadãs, o incorporação de orientações valorativas que, de um lado, favoreçam a solidariedade e compreensão social e, do outro, engendrem todo um conjunto de valores que reforcem o sentimento de responsabilidades perante a natureza e o meio ambiente. ( Texto Sustentabilidade Cultural 1ª Versão, apresentado para compor o documento Diretrizes Curriculares do município de Macapá, Eliane Maria de Oliveira Silva).

...Nunca se exigiu do ser humano tanta prudência que leva em consideração o futuro, pois seria perigoso esquecê-lo. Isto requer um importante questionamento : Como fazer para que uma nova cultura venha fazer parte do cotidiano inserido um novo modo de ver a natureza já que é aparentemente consensual, se alcance uma postura nova por parte de cada ser humano?

Não se trata ainda de utópica e romântica volta a natureza, mas que se comece adquirir uma postura ética, cultural em relação aos que a sucederão. As gerações futuras dependem do uso saudável dos atuais recursos naturais.

Diante da escassez dos recursos naturais, tem-se de pensar em sua exploração auto sustentável. Reclama-se sim uma racionalização do processo. A poluição da terra e do mar, a destruição da natureza, a deterioração das paisagens e dos vestígios históricos, a falta de uma cultura pela valorização do meio, não pode ser o projeto humano para o planeta.

O progresso só pode continuar a ser uma realidade, mas numa forma relacional, onde cada criatura seja levada em consideração. Para tanto,a atividade humana deve respeitar a vida de todos os seres vivos. Eis ai o principio fundamental do cultivo de uma cultura verdadeiramente sustentável.

Esse é um argumento que tem de estar presente em nossas escolas e na vida, por uma razão de sobrevivência. Erros anteriores não justificam os anteriores, a falta de consciência e a continuidade dos danos alcançarão limites intoleráveis para a vida, planejar o crescimentoda espécie é dever de todos.

A sociedade contenporanea vive a cultura do consumismo e é preciso reverter esse processo destruitivo: libertar-se do consumismo, determinado pelo capitalismo que só estimula o acúmulo de bens e a substituição dos mesmos sem necessidade.

Além da reflexão e da atitude individual direcionada a contrariar essa tendência egoística, da qual deverá o esgotamento dos recursos naturais, o ser humano tem o dever de consciência de procurar soluções comuns para a superação dessas questões que tanto agridem e ameaçam a existência de vidas no planeta. Isto exige o repensar e o agir na busca de uma nova forma de vivencia, meditar sobre a escassez de áreas verdes de lugares onde a infância e a velhice possam usufruir os bens de uso comum do povo. Portanto, o próprio utilizar-se desses bens merecer correção.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sustentabilidade Cultural


A identificação de novos cenários mundiais leva-nos a compreender que somos cidadãos e cidadãs planetários e que temos o direito de estar suficientemente preparados para nos apropriarmos dos instrumentos da nossa e de outras realidades culturais para que de fato possamos participar da construção do mundo, o que significa estarmos preparados para elaborar as informações e ressignificar os conhecimentos produzidos que afetam nossa vida.

Educar para a sustentabilidade cultural que favoreça um futuro melhor a partir deste do novo paradigma do conhecimento significa ter consciência da existência de uma dialética entre as partes e o todo, o que fortalecerá o sentimento de sensibilização em relação ao meio e trará uma nova consciência ao ser humano. Coloca-nos a reflexão de que participamos de uma sociedade que além do comunitário, é também global. Significa capacitar homens e mulheres para as novas necessidades de uma ambiente global, para a compreensão da diversidade dos outros, para um profundo respeito pelo ser humano, levando-os a mudanças de valores e atitudes, na ética, baseados no principio da totalidade universal.

Cultura e Sustentabilidade são duas dimensões de referencias necessárias para se inserir no mundo contemporâneo. Ambas fornecem condições de mudanças visando as transformações que passa uma sociedade globalizada. Atualmente é comum se falar em desenvolvimento sustentável e como entendemos aqui cultura como uma dimensão do processo social, podemos tranquilamente pensar em cultura sustentável.

O homem despertou neste final de milênio, para o valor da preservação e utilização racional dos elementos do ambiente, estabelecendo uma nova forma de pacto entre a humanidade e o ambiente, pois: “Para que a vida permaneça possível para que o gênero humano se perpetue, e derrubemos a ética humanística ou antropocêntrica clássica, elaboremos um contrato natural, remetendo como o próprio seres nos que diz respeito a idéia de uma ética objetiva centrada sobre o real”.

Precisamos buscar uma nova visão e postura frente às mudanças por uma perspectiva filosófica considerando o ser humano global – além das diferenças condicionadas pelo ambiente, pelo gênero, religião, raça, idade, educação, situação histórica, social, econômica, política e cultural, visto que cada pessoa deve ser encarada a partir de uma identidade que tem a influencia de inúmeros aspectos da vida e da sociedade a qual pertence. A reflexão sobre o que somos e quem somos pode contribuir a fim de melhorar a própria qualidade de vida.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Em busca do Consumo Sustentável


A consciência ambiental da população tem estimulado o mercado a levar em conta implicações ambiental dos produtos desde a sua elaboração. Atualmente, quase todas as
empresas querem aparecer como protetoras do meio ambiente. No entanto, nem sempre isso reflete uma verdadeira preocupação da empresa em melhorar seus produtos do ponto de vista ambiental.

Além disso, para quem vive nos países em desenvolvimento, o problema envolve questões que vão muito além do consumo verde, ou seja, aquele que não prejudica o meio ambiente. Promover o consumo sustentável nesses países significa, ante de mais nada, garantir as populações de baixa renda tenham acesso ao consumo de produtos e serviços que atendam às suas necessidades básicas. Quanto a aqueles que já possuem condições econômicas de garantir o atendimento de suas necessidades básicas, precisam aprimorar suas escolhas, optando por produtos e serviços ecologicamente corretos e socialmente justos.

Na hora de comprar, é importante não perder de vista as nossas reais necessidades, e evitar os exageros criados por uma cultura consumista.
Os produtos que consumimos nem sempre são de boa qualidade. Muitos deles são fabricados de modo que tenham curta duração e não permitam consertos ou reutilização. Assim, vão rapidamente parar nos aterros ou lixões, onde geram mais contaminação. Se mantivermos esse estilo de vida não sustentável, exercendo excessiva pressão sobre o meio ambiente, dentro de pouco tempo poderemos levar o planeta a um colapso.

Uma boa dica sustentável:

 Aproveitar o máximo o que comprarmos;

 Escolher produtos com embalagens simples;

 Escolher produtos com embalagens que possam ser reutilizadas ou recicladas;

 Levar sacolas retornáveis para carregar as compras;

 Use a vassoura, e não a mangueira, para varrer a calçada;

 Use os dois lados da folha do papel quando for escrever;

 Não deixe uma torneira pingando.( Manual de Educação para o Consumo Sustentável)

Faça a sua parte!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Os automóveis e a contaminação do ar


Os veículos automotores constituem mundialmente a principal fonte de poluição do ar nas grandes regiões urbanas.

Existem outras fontes de contaminação, tais como indústrias, centrais termelétricas e de incineração de resíduos, mas o aumento da frota de veículos movidos a gasolina e óleo diesel nas ultimas décadas fez da poluição veicular o principal responsável pela má qualidade do ar que respiramos nas cidades.

A população não se dá conta, mas toda vez que ligamos o motor estamos lançando no ar uma enorme quantidade de substâncias tóxicas.

Quando a gasolina é queimada no motor, origina a emissão de vários gases e partículas que se dispersam no ar, causado danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente.

As partículas em suspensão podem ainda se agregar a outras substâncias tóxicas, como: metais pesados (exemplo: chumbo e cádmio). Com isso, existe o grande risco de ocorrer efeitos sinérgicos, isto é, que substâncias não muitas perigosas em estado isolado tornem-se extremamente nocivas ao misturar-se com outras.

Com o emprego de novas tecnologias na fabricação de automóveis e no melhoramento dos combustíveis, foi possível reduzir bastante as emissões dos motores a gasolinas. Essas soluções, no entanto, não atingem a raiz do problema, pois nos mantêm dependentemente de uma fonte de energia não renovável e nociva à saúde e ao meio ambiente.

E assim o transporte de bens e pessoas podem se dar pelos seguintes modos: rodoviário, hidroviário, ferroviário e aeroviário. No Brasil, a maior parte do transporte de pessoas e mercadorias é feita pelas rodovias, e no Estado do Amapá somente pelas hidrovias e aerovias.

O transporte não sustentável é aquele que:
 Usa fontes energéticas não renováveis,
 Tem alto consumo de energia,
 Transporta poucos bens e pessoas ao mesmo tempo,
 Contamina o ar,
 Aumenta o efeito estufa e provoca o aquecimento do planeta,
 Produz grandes quantidades de lixos tóxicos ou de difícil degradação.