domingo, 4 de setembro de 2011

Vamos manter nossa cidade limpa, Algumas pessoas e/ou moradores insistem em jogar lixo em locais impróprios. Vamos ser mais consciente por uma melhor qualidade de vida.

Assoreamento dos Canais de Macapá

A ação humana polui o ambiente. E muita dessa poluição tem seu fluxo transportado para igarapés e canais que cortam Macapá. Com essas atitudes são desencadeados vários problemas sociais, partindo do centro e desembocando nas grandes ressacas locais, causando assim uma série de transtornos aos moradores. Diversos estudos realizados mostram que à medida que a cidade se urbaniza, de modo geral, ocorrem os seguintes impactos: aumento das vazões das águas pluviais e o escoamento através de condutos e canais; impermeabilização das superfícies através de asfaltamento; aumento da erosão devido à desproteção da superfície e a produção de resíduos sólidos - lixos; deterioração da qualidade da água, devido a lavagem das ruas, transporte de material sólido e as ligações clandestinas de esgoto cloacal e pluvial. Macapá tem seis grandes canais que recebem as águas pluviais e as devolvem as grandes ressacas ou/ ao Rio Amazonas. Os canais: do Perpetuo Socorro; Mendonça Junior; Beirol; Nova Esperança; Santa Inês e Jandiá estão todos assoreados e causando poluição, pois os moradores de seus arredores transformam em lixeiras públicas. Macapá tem nos canais: do Beirol, que inicia nas Pedrinhas. Jandiá e o do Perpetuo Socorro o maior fluxo de pessoas e de transporte, tanto terrestres quanto marítimos, além de que é grande o numero de residências em suas margens. Os canais são utilizados para tráfego de embarcações vinda das ilhas da costa do Pará e Amapá, para comercialização de madeiras e grande fluxo comercial. De acordo com especialistas, não são apenas causas naturais, com a hidrodinâmica do Rio Amazonas, que contribuem para o assoreamento do canal, a falta de controle ambiental pelo poder público e pelas comunidades que ali residem ou trabalham utilizando o espaço de uma forma irregular, jogando lixos, entulhos durante muito tempo, ajudam no assoreamento, causando um problema para os próprios usuários. Os canais destinados ao tráfego de embarcações e recebimento das águas pluviométricas e de esgotos ganharam uma função a mais, mesmo que indevidamente. No Jandiá ou nas Pedrinhas não é difícil encontrar barcos abandonados, ocupando espaços para atracação e até servindo de deposito para as larvas do mosquito da dengue.
O canal da Mendonça Junior, o principal de Macapá que recebe a maioria das águas pluviais e que deságua direto no Rio Amazonas está no seu limite. Totalmente assoreado, e o pior com obras de urbanização paralisada a mais de dois anos e sem perspectiva de continuidade. (Jornal Tribuna Amapaense 13 à 19/08/2011- Meio Ambiente)