terça-feira, 26 de setembro de 2017

Renca: governo revoga decreto que liberava mineração em reserva na Amazônia
Decisão foi tomada após críticas de ambientalistas, artistas e de outros setores da sociedade




Por G1, São Paulo
26/09/2017 06h22  Atualizado há 5 horas
Governo revoga decreto que liberava mineração na Renca
Governo revoga decreto que liberava mineração na Renca
Um decreto do presidente Michel Temer publicado nesta terça-feira (26) no Diário Oficial da União revoga a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). A área, com mais de 4 milhões de hectares, fica entre os estados do Amapá e do Pará e tem tamanho equivalente ao da Dinamarca.
A decisão do governo de revogar o decreto já havia sido antecipada pelo G1 e pela GloboNews.
A extinção da Renca foi alvo de críticas de ambientalistas, de artistas e também de outros setores da sociedade. segundo Com a revogação, volta a valer o decreto de 1984, que criou a reserva e proibiu a exploração privada de minérios na área.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o governo retomará o debate sobre exploração mineral da área "mais à frente".
"O debate em torno do assunto deve ser retomado em outra oportunidade mais à frente e deve ser ampliado para um número maior de pessoas, da forma mais democrática possível", diz nota do ministério.
Reserva  Nacional do Cobre e Associados (Foto: Editoria de Arte/G1)
Reserva Nacional do Cobre e Associados (Foto: Editoria de Arte/G1)
Entenda a polêmica
A Renca foi extinta por meio de decreto em 23 de agosto. A repercussão negativa foi imediata. Organizações não-governamentais e ambientalistas acusaram o governo de ceder a interesses comerciais e prejudicar o meio ambiente.
A região tem potencial, segundo o governo, para exploração de ouro e outros minerais, entre os quais ferro, manganês e tântalo.
Cinco dias após publicar a extinção da Renca, o governo anunciou a edição de um outro decreto, que mantinha a extinção da reserva, mas tornava as regras para exploração mineral mais claras, segundo os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente.
Em meio à polêmica, o Palácio do Planalto chegou a divulgar uma nota para afirmar que a reserva "não é um paraíso".
Mas as críticas continuaram e, no último dia 31 de agosto, o Ministério de Minas e Energia anunciou a suspensão dos efeitos do decreto que extinguia a Renca.

Na ocasião, o governo afirmou que em 120 dias seriam apresentadas as conclusões de um debate "amplo" com a sociedade sobre eventuais medidas para garantir a preservação da área.

domingo, 24 de setembro de 2017

Primavera




“Domingo de primavera. Sempre o recomeço nos conduz ao florescer de suaves momentos nos quais emergem a esperança de renovação para nos sentirmos plenos de fé, para o nosso refúgio e a nossa carência.

Chega a Primavera no seu reflorescer de um belo colorido, enfeitando nossos olhos de um brilho igual ao das estrelas iluminadas na plenitude do azul do céu, nos encantando com o seu aconchego de amor e de tanta beleza, colorindo os nossos sonhos. Amar na primavera é um privilégio encantador".







 A primavera é a estação que antecede o inverno. No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, esta estação é caracterizada pelo desabrochar das flores e pelo aquecimento da temperatura














Nessa estação, o clima é mais ameno, ou seja, não tão quente quanto o verão e nem muito frio como o inverno. O equinócio de setembro marca o início da primavera no Brasil. O equinócio é um fenômeno astronômico onde o Sol atinge com maior intensidade as regiões próximas à linha do Equador. No equinócio, o dia tem a mesma duração no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul. O início da Primavera 2017 começou às 17h02, do dia 22 de setembro; e termina em 21 de dezembro de 2017.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Dia da Amazônia

O Dia da Amazônia, comemorado em 05 de setembro, possui como objetivo a conscientização a respeito desse importante patrimônio natural.

Publicado por Vanessa Sardinha
O Dia da Amazônia é comemorado no dia 05 de setembro e possui como principal objetivo voltar a atenção da população para uma das maiores reservas naturais do planeta. Essa data foi escolhida por coincidir com a data de criação da província do Amazonas, em 1850, por D. Pedro II.
Amazônia possui aproximadamente sete milhões de quilômetros quadrados, distribuídos em nove países da América do Sul, e é o habitat de inúmeras espécies de seres vivos. Estima-se que existam cerca de 40 mil espécies de plantas, milhões de diferentes insetos e cerca de 400 mamíferos. Além disso, a Amazônia é uma grande fonte de matérias-primas utilizadas na medicina, na alimentação e em outras atividades comerciais.
Apesar de o Ministério do Meio Ambiente afirmar que nos últimos dez anos o desmatamento caiu, a Amazônia ainda tem vivido uma intensa destruição. São comuns os relatos de derrubada das árvores para extração de madeira, grandes áreas destruídas pela mineração e criação de hidrelétricas, além de grandes extensões devastadas para a criação de pastos e desenvolvimento da agricultura, como é o caso das plantações de soja.
https://t.dynad.net/pc/?dc=5550003218;ord=1504809528089
A destruição da Amazônia afeta principalmente a biodiversidade. Com a perda de espécies, os seres humanos também são afetados, uma vez que, muitas vezes, os seres vivos que entram em extinção eram utilizados economicamente ou para o próprio consumo humano, principalmente pelas comunidades tradicionais.
Além da perda de biodiversidade, a destruição da Amazônia afeta o equilíbrio climático de todo o planeta, uma vez que altera as chuvas no nosso país e no restante da América Latina. Além disso, a devastação da Amazônia, que é um grande reservatório de carbono, também pode causar a liberação desse elemento para a atmosfera.
Para deter a destruição desse importante patrimônio natural, é fundamental o uso sustentável dos recursos e também o fim do desmatamento. Outro ponto importante é criar áreas de conservação e investir em fiscalização das terras para impedir que as leis sejam descumpridas.

Algumas organizações não governamentais atuam na Amazônia para evitar a sua destruição. Entre essas ONGs, podemos citar a WWF-Brasil (World Wildlife Fund) e o Greenpeace.


Fonte:Texto tirado - http//mundoeducação.bol.uol.com.br/datascomemorativas/setembro

domingo, 5 de março de 2017

Silencio da madrugada





Silencio da madrugada
É madrugada. Desperto. Conciliar o sono? Sim, tento mas, em vão. Tenho vontade de escrever. É o que faço agora.
Este silêncio... É agradável à paz interior, propiciando à reflexão da vida.
A janela entreaberta... Olho para o céu... Contemplo o azul celeste, com nuvens esparsas acinzentada, prenunciando chuva!
E as estrelas? Ah! As estrelas... esses pingos dourados enfeitando céu. Eu as vejo entre as nuvens apressadas parecendo estarem fugindo do vento forte.
Oh! Que lindo... lindo! Ver nos galhos das árvores os passarinhos aconchegando-se com a caricia do frescor da madrugada. Eles se preparam para bailarem sobrevoando e sonorizando suavemente seus cantos. Alegremente cantam, anunciando um novo dia.
Hum! ... Sinto perfume no ar! Exatamente um pouco de perfume exalando... São as flores desabrochando... Umedecidos com a ternura das gotas do orvalho da madrugada. É o encanto da magia da natureza.
Oh! Que maravilha, o despontar do amanhecer com a beleza dos primeiros raios do sol iluminando, trazendo a esperança do renascer com a vibração do encanto da natureza. Muita emoção! É a emoção vibrando com as benção de Deus...
É maravilhoso agradecer a Deus, para o porvir do amanhã.  


                                                                           ANA ALVES DE OLIVEIRA

    

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Inauguração da Ponte do Rio Matapi



Abinoan SantiagoDo G1 AP





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Ponte do rio Matapi foi liberada para o trânsito de veículos (Foto: Abinoan Santiago/G1)
Depois de três anos em obras, a ponte da Integração Washington Elias dos Santos, no rio Matapi, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá, foi inaugurada nesta segunda-feira (12). Ela compreende 612 metros e também marca o fim o uso de balsas para a travessia do canal, até então único meio de chegar através da Rodovia AP-010 ao município de Mazagão, a 32 quilômetros de Macapá.
A obra deve afetar mais de 160 mil pessoas no entorno da região metropolitana de Macapá, Santana e Mazagão. Durante o evento, o governador do AmapáWaldez Góes (PDT), anunciou que com a ponte, existe a previsão de criação de um segundo Distrito Industrial, à margem direita do rio Matapi.





Altura da ponte possibilita navegação de
transportadoras no Distrito Industrial no Amapá
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
"Essa ponte tem um apelo para o desenvolvimento da região, seja ele para o turismo ou indústria. Temos um projeto de fazer um outro polo industrial na outra margem do rio Matapi por ser uma área muito apropriada, inclusive para navegabilidade. Temos uma área bem escolhida e precisamos de boas alternativas, seja para consumo interno ou para exportação", afirmou.
Waldez acrescentou que a implementação do novo Distrito Industrial deve ocorrer após o ajuste de investimentos que o governo deverá fazer na região, como a criação de acessos terrestres e iluminação.
"Temos a parte cartográfica toda feita, faltando apenas a tomada de algumas decisões com a Agência Amapá para anunciar porque ainda restam alguns investimentos como a criação de acesso e toda infraestrutura", completo


 Inauguração da ponte teve presença de grande público em Santana (Foto: Abinoan Santiago/G1

Obra
Antes de ser concluído, o empreendimento sofreu diversos atrasos por dívidas do governo com a empresa e construção de ramais, inicialmente não previstos no projeto.
primeira data prevista para entrega foi dezembro de 2014. Orçada inicialmente em R$ 89,9 milhões, a obra terminou com um custo de R$ 130 milhões, dinheiro de empréstimo do governo estadual com o Banco Nacional de Desenvolvido Econômico e Social (BNDES).


Balsas deixarão de ser usadas no rio Matapi,
em Santana (Foto: Abinoan Santiago/G1)
A construção da ponte do rio Matapi foi iniciada em dezembro de 2013, no então governo de Camilo Capiberibe (PSB). A edificação tem 612 metros de comprimento e tinha como a primeira data de inauguração o fim de 2014, segundo o governo do Amapá, mas foi adiada por diversas vezes.
Um dos atrasos foi em razão de dívidas do governo com o consórcio Equador, responsável pelo empreendimento. A falta de pagamentos provocou os primeiros impactos. Mais de 150 trabalhadores paralisaram as atividades em protesto aos atrasos de salários.
A estrutura da ponte está pronta desde 2015, mas os ramais de acesso foram construídos no ano seguinte, tendo sido terminados em 2016. Eles compreendem ao todo cinco quilômetros em uma região de terreno arenoso devido a influência da subida da maré. Também foi criada uma rotatória para facilitar o acesso de veículos às empresas do Distrito Industrial.
O projeto da ponte é composto por 5 vãos de 38 metros. O vão central, que vai permitir navegação embaixo da ponte, tem 50 metros de largura por 25 metros de altura.



Ponte custou R$ 90 milhões aos cofres público do governo do Amapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)