sábado, 21 de julho de 2012

Pacto da Amazonia

O Pacto da Amazônia, inicialmente chamado de Carta da Amazônia, se consolidou como propostas de desenvolvimento Sustentável definidas pelas lideranças amazônicas, que foram construídas em diversos eventos que antecederam a conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O Documento foi entregue pelo Governador do Amapá, Camilo Capiberibe, ao Secretário Executivo da ONU, Brice Lalonde com 456 proposições (Princípios, Propostas e Demandas), o Pacto da Amazônia, segundo o Governador Camilo Capiberibe, é muito mais que um documento reivindicatório, “Foi um esforço coletivo dos governadores e da sociedade civil. “Dentro desse Pacto, está o Compromisso da Amazônia com o Desenvolvimento Sustentável” enfatizou Camilo. O Governador faz questão de reconhecer as limitações que os Governadores da Amazônia têm para buscar investimentos para a região. “É aqui que entra o PAC Florestal, por exemplo, que é uma proposta direcionada para o Governo Federal, sobre a responsabilidade de garantir o desenvolvimento da Amazônia, com recursos, por exemplo, de royalties do pré – sal, para implementar ações compensatórias às emissões de C02 de Combustíveis Fosseis gerados. ( Agência Amapá)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pesque e pague X Pesque e solte

Pesque e pague X Pesque e solte Todo esporte tem como princípios básicos a competição, o espírito de integração, solidariedade e também a responsabilidade. A Pesca Esportiva não é diferente. Considerada uma atividade outdoor, ou seja, praticada em campo aberto, com interação direta com a natureza, tem em seus praticantes desportistas cada vez mais conscientes de seus papéis na conservação do meio onde buscam seus momentos de lazer. Nesta conscientização, fica claro que a pesca esportiva nada tem a ver com a matança de peixes. Nela, busca-se a emoção da captura dos peixes brigões, sem que necessariamente seja preciso matá-los, ainda que para consumo. O Pesque e Solte, modalidade internacionalmente conhecida como Catch & Release vem sendo praticada por uma quantidade cada vez maior de pescadores esportivos. Interessa a todos os pescadores, a manutenção das espécies em seu habitat natural, pois sem elas a pesca não existe. Nessa filosofia reside a razão do pescar e soltar. Somente devolvendo os peixes à água poderemos dar a eles a oportunidade de continuar seu desenvolvimento, procriar e inclusive ser recapturado, seja pelo mesmo ou por outro pescador. Sabemos que a simples prática do pesque e solte não pode ser responsável pela solução dos problemas relativos à preservação da fauna aquática dos locais de pesca. Entretanto, sem ela, todo esforço neste sentido torna-se sem efeito ou no mínimo produz resultados desprezíveis. Se o que vale é a emoção da briga e o troféu é o maior ou mais pesado peixe, então nos lancemos às batalhas, devidamente munidos de máquinas fotográficas e balanças, para que possamos registrar com propriedade os exemplares e depois devolvê-los ao meio ambiente em que vivem. Para que os peixes soltos tenham a possibilidade da sobrevivência, alguns cuidados são necessários na sua captura e manuseio. Não podemos simplesmente devolver à água um peixe sem chances de vida. É preciso tomar alguns cuidados no momento da sua captura, assim como no manuseio na hora de embarcá-los e fotografarmos o troféu. O Estado do Amapá possui Municípios dotados de recursos hídricos aproveitáveis que podem crescer economicamente de forma ambientalmente sustentada na medida em que forem consolidados programas de atividades turísticas

domingo, 11 de dezembro de 2011

CARTA AO INQUILINO DA TERRA

“Senhor morador, gostaríamos de informar que o contrato de aluguel que acordamos há milhões de anos atrás está vencendo. Precisamos renová-lo, porém temos que acertar alguns pontos fundamentais: Você precisa pagar a conta de energia. Está muito alta! Como você gasta tanto? Antes eu fornecia água em abundância, hoje não disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso. Por que alguns na casa comem o suficiente, às vezes até desperdiçam e outros estão morrendo de fome se o meu quintal é tão grande? Você cortou as árvores que dão sombra, ar e equilíbrio. O sol está quente e o calor aumentou. Você precisa replantá-las novamente. Todos os bichos e as plantas do meu imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais e não os encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam. Precisam verificar que cores estranhas estão no céu. Não vejo mais o azul. Por falar em lixo, que sujeira hein? Encontrei objetos estranhos pelo caminho! Isopor, pneus, plásticos, latas, .... Não vi os peixes que moravam nos lagos, rios e mares. Vocês pescaram todos? Onde estão? Bem é hora de conversarmos. Preciso saber se você ainda quer morar aqui. Caso afirmativo, o que você pode fazer para cumprir o contrato? Gostaria de ter você sempre comigo, mas tudo tem um limite.... Você pode mudar? Aguardo respostas e atitudes.” Sua casa, a TERRA
Interessante esta carta, são atitudes assim que ajudam a preservar a natureza e a garantir um modo de vida sustentável para o nosso planeta. Se cada um fizer o seu papel, todos nós iremos viver em um mundo melhor. Proteger o nosso meio ambiente é proteger a vida.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Recifes de corais brasileiros

Recifes de corais brasileiros ameaçados A expansão imobiliária no litoral, o turismo predatório e a indústria se tornam grandes inimigos dos recifes de corais costeiros do Brasil. Os efeitos da presença humana se tornam às anomalias térmicas, causa clássica do fenômeno do branqueamento dos corais. Os recifes de corais são ecossistemas mais repletos da vida marinha. Sua formação oferece alimentos, abrigo e cria grande estrutura de troca biológicas. O rompimento de equilíbrio normalmente representa o inicio de uma seqüência de danos ao meio ambiente, com reflexos também para a pesca artesanal e para o turismo, que utiliza o mergulho em recifes como opção nas viagens ao litoral. O branqueamento dos recifes de corais no Brasil começou a ser verificado desde os anos 80 e ganhou acompanhamento sistemático a partir de1993. Como em outros estudos, os registros periódicos associam o branqueamento à ocorrência de El Niño, em particular quando a temperatura da superfície do mar sobe e seus efeitos são notados com mais intimidade, a depender do período em que a temperatura se mantém além do normal e de quantos décimos de grau centigrados for essa elevação. A Doutora Zelinda Leão, uma das lideres do laboratório de Estudos Costeiros do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apontou que algumas espécies de corais são mais afetadas que outras. “Tanto no percentual de colônias branqueadas como no grau de branqueamento. Estes percentuais variam dentro de um mesmo recife, em recifes localizados na mesma região ou em áreas recifais diferentes”, conta Zelinda. Como exemplo, seu trabalho cita a espécie Mussismilia braziliensis, que apresentou baixa freqüência de colônias branqueadas nos recifes no Parque Nacional Marinho de Abrolhos (inferior a 3%), enquanto que nos recifes da Ilha de Tinharé e Boipeba ( n0 litoral sul baiano) o percentual de colônias branqueadas desta espécie alcançou 24%. Vale dizer que Tinharé e Boipeba estão na zona costeira. Os recifes costeiros de Abrolhos estão cerca de 15 km afastados da costa. (Fonte: Jornal a Gazeta, de 14/08/2011, Turismo & Meio Ambiente)

domingo, 4 de setembro de 2011

Vamos manter nossa cidade limpa, Algumas pessoas e/ou moradores insistem em jogar lixo em locais impróprios. Vamos ser mais consciente por uma melhor qualidade de vida.

Assoreamento dos Canais de Macapá

A ação humana polui o ambiente. E muita dessa poluição tem seu fluxo transportado para igarapés e canais que cortam Macapá. Com essas atitudes são desencadeados vários problemas sociais, partindo do centro e desembocando nas grandes ressacas locais, causando assim uma série de transtornos aos moradores. Diversos estudos realizados mostram que à medida que a cidade se urbaniza, de modo geral, ocorrem os seguintes impactos: aumento das vazões das águas pluviais e o escoamento através de condutos e canais; impermeabilização das superfícies através de asfaltamento; aumento da erosão devido à desproteção da superfície e a produção de resíduos sólidos - lixos; deterioração da qualidade da água, devido a lavagem das ruas, transporte de material sólido e as ligações clandestinas de esgoto cloacal e pluvial. Macapá tem seis grandes canais que recebem as águas pluviais e as devolvem as grandes ressacas ou/ ao Rio Amazonas. Os canais: do Perpetuo Socorro; Mendonça Junior; Beirol; Nova Esperança; Santa Inês e Jandiá estão todos assoreados e causando poluição, pois os moradores de seus arredores transformam em lixeiras públicas. Macapá tem nos canais: do Beirol, que inicia nas Pedrinhas. Jandiá e o do Perpetuo Socorro o maior fluxo de pessoas e de transporte, tanto terrestres quanto marítimos, além de que é grande o numero de residências em suas margens. Os canais são utilizados para tráfego de embarcações vinda das ilhas da costa do Pará e Amapá, para comercialização de madeiras e grande fluxo comercial. De acordo com especialistas, não são apenas causas naturais, com a hidrodinâmica do Rio Amazonas, que contribuem para o assoreamento do canal, a falta de controle ambiental pelo poder público e pelas comunidades que ali residem ou trabalham utilizando o espaço de uma forma irregular, jogando lixos, entulhos durante muito tempo, ajudam no assoreamento, causando um problema para os próprios usuários. Os canais destinados ao tráfego de embarcações e recebimento das águas pluviométricas e de esgotos ganharam uma função a mais, mesmo que indevidamente. No Jandiá ou nas Pedrinhas não é difícil encontrar barcos abandonados, ocupando espaços para atracação e até servindo de deposito para as larvas do mosquito da dengue.
O canal da Mendonça Junior, o principal de Macapá que recebe a maioria das águas pluviais e que deságua direto no Rio Amazonas está no seu limite. Totalmente assoreado, e o pior com obras de urbanização paralisada a mais de dois anos e sem perspectiva de continuidade. (Jornal Tribuna Amapaense 13 à 19/08/2011- Meio Ambiente)