domingo, 24 de fevereiro de 2013

Governador Camilo Capiberibe recebe, em São Paulo, o Prêmio Herói da Conservação Global

Da Redação
Agência Amapá

ONG Conservação Internacional reconhece que Camilo Capiberibe, com sua política, tem mantido o Estado na rota do desenvolvimento sustentável. Veja mais imagens aqui.
Na noite desta quarta-feira, 20, em São Paulo, o governador Camilo Capiberibe recebeu o Prêmio Herói da Conservação Global, concedido às pessoas que se destacaram na preservação do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável. Camilo, juntamente com o senador do Amazonas, Eduardo Braga, são os dois primeiros políticos brasileiros a receberam a honraria. Em edições anteriores, o prêmio foi concedido ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e ao produtor de cinema Jeffrey Katzenberg, dos estúdios Dreamworks.

Governador Camilo Capiberibe e o senador do Amazonas, Eduardo Braga
O evento, que é promovido pela ONG Conservação Internacional, também serviu para fazer o lançamento do Centro de Sustentabilidade das Américas. Contou com a presença de personagens importantes do cinema, como o ator Harrison Ford, e da música, Gilberto Gil, que dedicam parte do tempo às questões ambientais.

O diretor-executivo da Conservação Internacional no Brasil, André Guimarães, disse que o governador Camilo Capiberibe, com sua política, tem mantido o Estado na rota do desenvolvimento sustentável.
Diretor-executivo da Conservação Internacional Brasil, André Guimarães
"Hoje o Amapá é uma referência em sustentabilidade e os amapaenses precisam se orgulhar disso, porque o futuro do planeta, e de todos nós, depende dessa consciência ambiental", comentou.

O ator Harrison Ford, que também é vice-presidente do Conselho de Diretores da Conservação Internacional, foi apresentado ao governador pelo cantor Gilberto Gil.
Governador Camilo Capiberibe com o cantor Gilberto Gil e o ator Harrison Ford
Ford disse a Camilo que, apesar de não conhecer o Amapá, sabe da importância do Estado quando o assunto é sustentabilidade. A conversa entre os três encerrou com Gilberto Gil garantido que virá ao Amapá para conhecer as políticas públicas voltadas ao meio ambiente.

Em seu discurso, Camilo Capiberibe falou do orgulho de representar o povo amapaense naquele momento. Que o Amapá, em 2011, retomou as políticas de valorização dos povos das florestas, promovendo seminários, capacitação, ensinando e aprendendo a preservar o meio ambiente.

"Há 17 anos, quando pouco se falava de sustentabilidade, o então governador e hoje senador João Alberto Capiberibe lançou o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá e, agora, recebendo esse prêmio, reforço ainda mais a convicção de que estamos no caminho certo, construindo a consciência de que é preciso oferecer oportunidade de riqueza para o povo urbano e para quem vive nas florestas, mas com total equilíbrio, para garantir o futuro de todos", destacou.

Paulo Ronaldo Almeida/Secom

Fotos: Jorge Júnior/Agência Amapá



sábado, 21 de julho de 2012

O Amapã na Rio + 20

Pacto da Amazonia

O Pacto da Amazônia, inicialmente chamado de Carta da Amazônia, se consolidou como propostas de desenvolvimento Sustentável definidas pelas lideranças amazônicas, que foram construídas em diversos eventos que antecederam a conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O Documento foi entregue pelo Governador do Amapá, Camilo Capiberibe, ao Secretário Executivo da ONU, Brice Lalonde com 456 proposições (Princípios, Propostas e Demandas), o Pacto da Amazônia, segundo o Governador Camilo Capiberibe, é muito mais que um documento reivindicatório, “Foi um esforço coletivo dos governadores e da sociedade civil. “Dentro desse Pacto, está o Compromisso da Amazônia com o Desenvolvimento Sustentável” enfatizou Camilo. O Governador faz questão de reconhecer as limitações que os Governadores da Amazônia têm para buscar investimentos para a região. “É aqui que entra o PAC Florestal, por exemplo, que é uma proposta direcionada para o Governo Federal, sobre a responsabilidade de garantir o desenvolvimento da Amazônia, com recursos, por exemplo, de royalties do pré – sal, para implementar ações compensatórias às emissões de C02 de Combustíveis Fosseis gerados. ( Agência Amapá)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pesque e pague X Pesque e solte

Pesque e pague X Pesque e solte Todo esporte tem como princípios básicos a competição, o espírito de integração, solidariedade e também a responsabilidade. A Pesca Esportiva não é diferente. Considerada uma atividade outdoor, ou seja, praticada em campo aberto, com interação direta com a natureza, tem em seus praticantes desportistas cada vez mais conscientes de seus papéis na conservação do meio onde buscam seus momentos de lazer. Nesta conscientização, fica claro que a pesca esportiva nada tem a ver com a matança de peixes. Nela, busca-se a emoção da captura dos peixes brigões, sem que necessariamente seja preciso matá-los, ainda que para consumo. O Pesque e Solte, modalidade internacionalmente conhecida como Catch & Release vem sendo praticada por uma quantidade cada vez maior de pescadores esportivos. Interessa a todos os pescadores, a manutenção das espécies em seu habitat natural, pois sem elas a pesca não existe. Nessa filosofia reside a razão do pescar e soltar. Somente devolvendo os peixes à água poderemos dar a eles a oportunidade de continuar seu desenvolvimento, procriar e inclusive ser recapturado, seja pelo mesmo ou por outro pescador. Sabemos que a simples prática do pesque e solte não pode ser responsável pela solução dos problemas relativos à preservação da fauna aquática dos locais de pesca. Entretanto, sem ela, todo esforço neste sentido torna-se sem efeito ou no mínimo produz resultados desprezíveis. Se o que vale é a emoção da briga e o troféu é o maior ou mais pesado peixe, então nos lancemos às batalhas, devidamente munidos de máquinas fotográficas e balanças, para que possamos registrar com propriedade os exemplares e depois devolvê-los ao meio ambiente em que vivem. Para que os peixes soltos tenham a possibilidade da sobrevivência, alguns cuidados são necessários na sua captura e manuseio. Não podemos simplesmente devolver à água um peixe sem chances de vida. É preciso tomar alguns cuidados no momento da sua captura, assim como no manuseio na hora de embarcá-los e fotografarmos o troféu. O Estado do Amapá possui Municípios dotados de recursos hídricos aproveitáveis que podem crescer economicamente de forma ambientalmente sustentada na medida em que forem consolidados programas de atividades turísticas

domingo, 11 de dezembro de 2011

CARTA AO INQUILINO DA TERRA

“Senhor morador, gostaríamos de informar que o contrato de aluguel que acordamos há milhões de anos atrás está vencendo. Precisamos renová-lo, porém temos que acertar alguns pontos fundamentais: Você precisa pagar a conta de energia. Está muito alta! Como você gasta tanto? Antes eu fornecia água em abundância, hoje não disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso. Por que alguns na casa comem o suficiente, às vezes até desperdiçam e outros estão morrendo de fome se o meu quintal é tão grande? Você cortou as árvores que dão sombra, ar e equilíbrio. O sol está quente e o calor aumentou. Você precisa replantá-las novamente. Todos os bichos e as plantas do meu imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais e não os encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam. Precisam verificar que cores estranhas estão no céu. Não vejo mais o azul. Por falar em lixo, que sujeira hein? Encontrei objetos estranhos pelo caminho! Isopor, pneus, plásticos, latas, .... Não vi os peixes que moravam nos lagos, rios e mares. Vocês pescaram todos? Onde estão? Bem é hora de conversarmos. Preciso saber se você ainda quer morar aqui. Caso afirmativo, o que você pode fazer para cumprir o contrato? Gostaria de ter você sempre comigo, mas tudo tem um limite.... Você pode mudar? Aguardo respostas e atitudes.” Sua casa, a TERRA
Interessante esta carta, são atitudes assim que ajudam a preservar a natureza e a garantir um modo de vida sustentável para o nosso planeta. Se cada um fizer o seu papel, todos nós iremos viver em um mundo melhor. Proteger o nosso meio ambiente é proteger a vida.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Recifes de corais brasileiros

Recifes de corais brasileiros ameaçados A expansão imobiliária no litoral, o turismo predatório e a indústria se tornam grandes inimigos dos recifes de corais costeiros do Brasil. Os efeitos da presença humana se tornam às anomalias térmicas, causa clássica do fenômeno do branqueamento dos corais. Os recifes de corais são ecossistemas mais repletos da vida marinha. Sua formação oferece alimentos, abrigo e cria grande estrutura de troca biológicas. O rompimento de equilíbrio normalmente representa o inicio de uma seqüência de danos ao meio ambiente, com reflexos também para a pesca artesanal e para o turismo, que utiliza o mergulho em recifes como opção nas viagens ao litoral. O branqueamento dos recifes de corais no Brasil começou a ser verificado desde os anos 80 e ganhou acompanhamento sistemático a partir de1993. Como em outros estudos, os registros periódicos associam o branqueamento à ocorrência de El Niño, em particular quando a temperatura da superfície do mar sobe e seus efeitos são notados com mais intimidade, a depender do período em que a temperatura se mantém além do normal e de quantos décimos de grau centigrados for essa elevação. A Doutora Zelinda Leão, uma das lideres do laboratório de Estudos Costeiros do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apontou que algumas espécies de corais são mais afetadas que outras. “Tanto no percentual de colônias branqueadas como no grau de branqueamento. Estes percentuais variam dentro de um mesmo recife, em recifes localizados na mesma região ou em áreas recifais diferentes”, conta Zelinda. Como exemplo, seu trabalho cita a espécie Mussismilia braziliensis, que apresentou baixa freqüência de colônias branqueadas nos recifes no Parque Nacional Marinho de Abrolhos (inferior a 3%), enquanto que nos recifes da Ilha de Tinharé e Boipeba ( n0 litoral sul baiano) o percentual de colônias branqueadas desta espécie alcançou 24%. Vale dizer que Tinharé e Boipeba estão na zona costeira. Os recifes costeiros de Abrolhos estão cerca de 15 km afastados da costa. (Fonte: Jornal a Gazeta, de 14/08/2011, Turismo & Meio Ambiente)