domingo, 8 de maio de 2011


O conhecimento sobre a natureza e a sociedade amazônicas aumentou consideravelmente na ultima década e os institutos de pesquisas da região tiveram papel fundamental nessa conquista.

A Amazônia, embora seja nosso bioma percentualmente menos destruído, foi desflorestado, entre 1978 e 1996, à incrível média de 52 quilometro quadrados por dia. Desde então, essa média vem diminuindo paulatinamente. O objetivo aqui proposto é atingir a taxa de desmatamento zero nos próximos dez anos, nas áreas criticas dos biomas ameaçados isso, porém, ainda não é o bastante. É preciso promover o reflorestamento, a reconstituição das áreas que perderam sua cobertura vegetal original.

É preciso, pois tomar providencia que garantam a exploração sustentável dos recursos faunísticos e florísticos sem que se destruam os ecossistemas. É indispensável, também, que se levem em consideração as necessidades das populações que residem nas áreas que se pretende proteger. Toda e qualquer iniciativa deve ter como objetivo a melhoria da qualidade de vida dessas populações, que legitimamente anseiam sua inclusão na sociedade brasileira.

As ações prioritárias para conservação devem refletir a situação atual dos biomas. Na Amazônia e Pantanal, trata-se, sobretudo de implementar um sistema de unidades de conservação de grande porte, compatível com a alta biodiversidade e o caráter de ocupação humana extensiva e de baixo impacto que se visa manter. Em áreas mais densamente povoadas e com significativa degradação, como a Mata Atlântica e a Caatinga, deve-se preservar tudo o que restou, e empreender ações de recuperação e interligação das reservas existentes, na forma de corredores de biodiversidades. ( Agenda 21 Brasileira /Ações Prioritárias)

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