quinta-feira, 30 de junho de 2011

Carbono armazenado no solo do Amapá


No ecossistema terrestre, o solo é um compartimento chave no processo de redução da emissão de gases do efeito estufa, pois possui grande estoque de carbono.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) organizou uma série de estudos estatísticos e testou algumas equações para descobrir aquela que vai determinar todo o estoque de carbono no Estado do Amapá. Esse estoque leva em consideração a tipografia florestal, sendo predominante a floresta densa de terra firme. Outra etapa exige realização de um diagnostico, cujo valor do projeto esta estimado em aproximadamente R$ 1 milhão. O financiamento esta sendo pleiteado mediante projetos enviados ao Fundo do Amazônia, para viabilizar esse recurso junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES).

A segunda parte consiste na execução de um documento de concepção do projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, o chamamento do RED. É uma etapa que consiste em uma série de estudos de uma determinada área. É feito o levantamento da fauna, estudos socioambientais, florísticos e os de estoque.
Depois da segunda parte executada, o IEF vai verificar quais áreas prioritárias do Estado para se instalar projetos dessa natureza, São áreas que estão sofrendo pressão por desmatamento. No Amapá, muitas dessas são exploradas por mineradoras e empresas de extração de madeira ilegal. A existência dessas áreas é do conhecimento do instituto, mas é preciso definir de fato quais os projetos que serão instalados, tendo retorno para as comunidades.

As emissões são organizadas em área de floresta em pé para estarem seqüestrando o carbono. Parte dela vai estar intocada, mas para isso é necessário determinar essa localidade. Por isso a importância dos estudos. Assim que o IEF estiver realizando essa etapa, vai separar qual a área em que será executado o projeto piloto de RED. O tempo necessário para o estudo e o diagnostico deve ser de pelo menos dois anos.
A primeira etapa do Projeto Carbono iniciou em 2009, sendo concluída em 2010. Foi o tempo utilizado para definir a equação a ser utilizada na definição de quanto de carbono se tem na floresta e para estar definindo o quanto de estoque. ( Jornal : A gazeta)

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