domingo, 13 de fevereiro de 2011


...Nunca se exigiu do ser humano tanta prudência que leva em consideração o futuro, pois seria perigoso esquecê-lo. Isto requer um importante questionamento : Como fazer para que uma nova cultura venha fazer parte do cotidiano inserido um novo modo de ver a natureza já que é aparentemente consensual, se alcance uma postura nova por parte de cada ser humano?

Não se trata ainda de utópica e romântica volta a natureza, mas que se comece adquirir uma postura ética, cultural em relação aos que a sucederão. As gerações futuras dependem do uso saudável dos atuais recursos naturais.

Diante da escassez dos recursos naturais, tem-se de pensar em sua exploração auto sustentável. Reclama-se sim uma racionalização do processo. A poluição da terra e do mar, a destruição da natureza, a deterioração das paisagens e dos vestígios históricos, a falta de uma cultura pela valorização do meio, não pode ser o projeto humano para o planeta.

O progresso só pode continuar a ser uma realidade, mas numa forma relacional, onde cada criatura seja levada em consideração. Para tanto,a atividade humana deve respeitar a vida de todos os seres vivos. Eis ai o principio fundamental do cultivo de uma cultura verdadeiramente sustentável.

Esse é um argumento que tem de estar presente em nossas escolas e na vida, por uma razão de sobrevivência. Erros anteriores não justificam os anteriores, a falta de consciência e a continuidade dos danos alcançarão limites intoleráveis para a vida, planejar o crescimentoda espécie é dever de todos.

A sociedade contenporanea vive a cultura do consumismo e é preciso reverter esse processo destruitivo: libertar-se do consumismo, determinado pelo capitalismo que só estimula o acúmulo de bens e a substituição dos mesmos sem necessidade.

Além da reflexão e da atitude individual direcionada a contrariar essa tendência egoística, da qual deverá o esgotamento dos recursos naturais, o ser humano tem o dever de consciência de procurar soluções comuns para a superação dessas questões que tanto agridem e ameaçam a existência de vidas no planeta. Isto exige o repensar e o agir na busca de uma nova forma de vivencia, meditar sobre a escassez de áreas verdes de lugares onde a infância e a velhice possam usufruir os bens de uso comum do povo. Portanto, o próprio utilizar-se desses bens merecer correção.

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