segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Energia - fontes alternativas e o impacto ambiental


A humanidade procura buscar por soluções que diminuam os impactos causados ao meio ambiente pelo uso das diversas formas de energia.

Segundo Penteado (2007), O ser humano sempre se preocupou com os problemas de ordem econômica, sendo indiferente às questões ambientais, não se importando se isto poderia resultar em problemas com a mesma gravidade ou ainda maiores que os econômicos e sociais.

A energia é imprescindível à nossa sobrevivência, mas deve ser produzida e consumida sem comprometer as gerações futuras.

A maioria dos países tem como principal fonte de energia os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural. Contudo, além de não serem renováveis, eles são os responsáveis pela grande parcela da poluição ambiental, pelo aquecimento do planeta e pelos impactos na mudança do nosso clima. Outras fontes de energia como a hidrelétrica e a nuclear, se não forem adequadamente gerenciadas, podem vir a causar sérios danos ao meio ambiente.

A gravidade dos impactos ambientais vai depender em grande parte da fonte de energia usada na geração da eletricidade. O emprego de fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, estão associados a maiores riscos ambientais, tanto locais (poluição do ar e vazamento radioativo) como globais (aumento do efeito estufa). Já as fontes de energia renováveis, como a água, o sol, os ventos e a biomassa (lenha, bagaço de cana, carvão vegetal, álcool e resíduos vegetais) são considerados as formas de geração mais limpas que existem, embora também possam afetar o meio ambiente, dependendo das formas de utilização desses recursos.

Para enfrentar o aumento da demanda no futuro precisamos encarar o uso da energia sob a ótica do consumo sustentável, ou seja, aquele que atende às necessidades da geração atual sem prejuízo para as gerações futuras. Isso significa eliminar desperdícios e buscar fontes alternativas mais eficientes e seguras para o homem e o meio ambiente.

O desafio está lançado, não apenas para autoridades governamentais, mas para a sociedade com um todo.

Atualmente boa parte da tecnologia de produção baseia-se em derivados de petróleo. Como as reservas de petróleo são finitas e diminuem a cada ano, são enormes as vantagens competitivas dos Países com capacidade de produção de energia a partir de fontes perenes, como o sol, os ventos e a biomassa. (Manual de Educação para o Consumo Sustentável)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011




... A Amazônia não é formada apenas por ambientes florestais e bacias hidrográficas.
Sua diversidade cultural também é exuberante e notável, considerando os saberes nativos da região. A manutenção da vida no planeta perpassa pela sua preservação e conservação.

A escola surge, neste contexto, como um espaço de desenvolvimento e formação para a cidadania, tornando-se necessária a promoção de ações e atividades que favoreçam a construções de novos valores e hábitos e atitudes diante da utilização de recursos como: a água, a energia, o petróleo, entre outros, assim como a destinação adequada de resíduos produzidos.

Um dos maiores desafios da escola atualmente é estimular a agregação de valores aos mecanismos de proteção e preservação dos recursos naturais. Desenvolver ações de Educação Ambiental com professores, alunos e demais membros da comunidade escola, devendo ser implementada através de estratégias metodológicas voltadas à sensibilização e a mobilização coletiva.

A Educação Ambiental deve ser construída coletivamente na escola. E para que este processo ocorra é necessária a formação de educadores que, conscientes de seu papel, formulem referencias conceituais e consolidem ações, projetos e programas educacionais, construindo uma nova relação homem/natureza, com vistas à transformação da realidade.

A produção de material educativo, como atividade de suporte no processo de ensino/aprendizagem, é uma prática que deve ser estimulada e permanente na escola.
A saúde do meio ambiente é tão necessária para a saúde humana quanto à sustentabilidade da tecnologia é requisito para o desenvolvimento social.

Para Sato (Apud. BERTNA, 2001, p. 7) “A Educação Ambiental não pode ser neutra e que as informações veiculadas podem auxiliar nossa formação, através da leitura crítica do mundo”. Dessa forma, a Educação Ambiental deve, acima de tudo, ser um ato político voltado para a transformação social. Seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relacione o homem, natureza e universo, tomando como referencia os recursos naturais que se esgotam e considerando o homem como o principal responsável pela degradação e transformação do meio.

Por isso um Educador Ambiental precisa ter clara compreensão dessa realidade, procurando, primeiro, associando-se às lutas sociais pelo resgate cultural e, segundo, desenvolvendo técnicas,como a memória viva para iniciar uma formação de identidade cultural dos educandos como lugar onde vivem. (Berna, 2001, p.20).

Pesquisa: Cartilha Programa de Educação Ambiental Escolar/SEMA – Amapá, 2011.

domingo, 13 de fevereiro de 2011


... A reflexão social também há de considerar a situação do meio cultural e espiritual. A regulação da vida social tem sido disciplinada no decorrer da história por tradições, leis mitos, peincipios morais e religiosos. Esse acervo de valores e saberes garante a convivência, dá estabilidadeà sociedade, segurança ao individuo e modela sua compreensão de mundo. Um costume ou tradição está equiparado a um órgão biológico. Não se agride apenas o ambiente físico, mas também o cultural, o espiritual. A poluição cultural e a poluição moral são mais graves do que a poluição da atmosfera e das águas, pois agrideo ser humano na sua essência.

O mundo reclama por seres humanos mais solidários entre si. Não se pode mais ignorar o meio espiritual como suporte para uma melhor perspectiva de vida. O vazio existencial e a intolerância são males que chega a nossa juventude e a encaminha para a violência.

A lucidez dos formadores, em especial os educadores, deverá se preocupar com a universalização e construção de saberes, às novas gerações, fundamentados em um novo paradigma atitudinal e comportamental em relação ao meio ambiente.

Em fim, a dimensão política – cultural, resumidamente inclui aspectos como a valorização da diversidade, da criatividade cultural, o acesso a todos os bens da cultura, a formação ética dos cidadãos e cidadãs, o incorporação de orientações valorativas que, de um lado, favoreçam a solidariedade e compreensão social e, do outro, engendrem todo um conjunto de valores que reforcem o sentimento de responsabilidades perante a natureza e o meio ambiente. ( Texto Sustentabilidade Cultural 1ª Versão, apresentado para compor o documento Diretrizes Curriculares do município de Macapá, Eliane Maria de Oliveira Silva).

...Nunca se exigiu do ser humano tanta prudência que leva em consideração o futuro, pois seria perigoso esquecê-lo. Isto requer um importante questionamento : Como fazer para que uma nova cultura venha fazer parte do cotidiano inserido um novo modo de ver a natureza já que é aparentemente consensual, se alcance uma postura nova por parte de cada ser humano?

Não se trata ainda de utópica e romântica volta a natureza, mas que se comece adquirir uma postura ética, cultural em relação aos que a sucederão. As gerações futuras dependem do uso saudável dos atuais recursos naturais.

Diante da escassez dos recursos naturais, tem-se de pensar em sua exploração auto sustentável. Reclama-se sim uma racionalização do processo. A poluição da terra e do mar, a destruição da natureza, a deterioração das paisagens e dos vestígios históricos, a falta de uma cultura pela valorização do meio, não pode ser o projeto humano para o planeta.

O progresso só pode continuar a ser uma realidade, mas numa forma relacional, onde cada criatura seja levada em consideração. Para tanto,a atividade humana deve respeitar a vida de todos os seres vivos. Eis ai o principio fundamental do cultivo de uma cultura verdadeiramente sustentável.

Esse é um argumento que tem de estar presente em nossas escolas e na vida, por uma razão de sobrevivência. Erros anteriores não justificam os anteriores, a falta de consciência e a continuidade dos danos alcançarão limites intoleráveis para a vida, planejar o crescimentoda espécie é dever de todos.

A sociedade contenporanea vive a cultura do consumismo e é preciso reverter esse processo destruitivo: libertar-se do consumismo, determinado pelo capitalismo que só estimula o acúmulo de bens e a substituição dos mesmos sem necessidade.

Além da reflexão e da atitude individual direcionada a contrariar essa tendência egoística, da qual deverá o esgotamento dos recursos naturais, o ser humano tem o dever de consciência de procurar soluções comuns para a superação dessas questões que tanto agridem e ameaçam a existência de vidas no planeta. Isto exige o repensar e o agir na busca de uma nova forma de vivencia, meditar sobre a escassez de áreas verdes de lugares onde a infância e a velhice possam usufruir os bens de uso comum do povo. Portanto, o próprio utilizar-se desses bens merecer correção.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sustentabilidade Cultural


A identificação de novos cenários mundiais leva-nos a compreender que somos cidadãos e cidadãs planetários e que temos o direito de estar suficientemente preparados para nos apropriarmos dos instrumentos da nossa e de outras realidades culturais para que de fato possamos participar da construção do mundo, o que significa estarmos preparados para elaborar as informações e ressignificar os conhecimentos produzidos que afetam nossa vida.

Educar para a sustentabilidade cultural que favoreça um futuro melhor a partir deste do novo paradigma do conhecimento significa ter consciência da existência de uma dialética entre as partes e o todo, o que fortalecerá o sentimento de sensibilização em relação ao meio e trará uma nova consciência ao ser humano. Coloca-nos a reflexão de que participamos de uma sociedade que além do comunitário, é também global. Significa capacitar homens e mulheres para as novas necessidades de uma ambiente global, para a compreensão da diversidade dos outros, para um profundo respeito pelo ser humano, levando-os a mudanças de valores e atitudes, na ética, baseados no principio da totalidade universal.

Cultura e Sustentabilidade são duas dimensões de referencias necessárias para se inserir no mundo contemporâneo. Ambas fornecem condições de mudanças visando as transformações que passa uma sociedade globalizada. Atualmente é comum se falar em desenvolvimento sustentável e como entendemos aqui cultura como uma dimensão do processo social, podemos tranquilamente pensar em cultura sustentável.

O homem despertou neste final de milênio, para o valor da preservação e utilização racional dos elementos do ambiente, estabelecendo uma nova forma de pacto entre a humanidade e o ambiente, pois: “Para que a vida permaneça possível para que o gênero humano se perpetue, e derrubemos a ética humanística ou antropocêntrica clássica, elaboremos um contrato natural, remetendo como o próprio seres nos que diz respeito a idéia de uma ética objetiva centrada sobre o real”.

Precisamos buscar uma nova visão e postura frente às mudanças por uma perspectiva filosófica considerando o ser humano global – além das diferenças condicionadas pelo ambiente, pelo gênero, religião, raça, idade, educação, situação histórica, social, econômica, política e cultural, visto que cada pessoa deve ser encarada a partir de uma identidade que tem a influencia de inúmeros aspectos da vida e da sociedade a qual pertence. A reflexão sobre o que somos e quem somos pode contribuir a fim de melhorar a própria qualidade de vida.