A biodiversidade, que é a variedade de organismo vivos presentes em uma região, e a paisagem natural das ressacas podem servir para diversos fins sem que para isso, seja necessário poluir ou destruir o ambiente.
A grande fertilidade natural das áreas úmidas, e a diversidade de plantas oferecem condições para alternativas de atividades econômicas sustentáveis, como por exemplo:
Incorporação das ressacas como elemento de projetos urbanísticos, para a prática do ecoturismo, lazer, esporte e da educação ambiental;
Aproveitamento de Frutos como o buriti, uma espécie de vegetação típica das áreas úmidas, que possui alto valor nutritivo e dele pode-se extrair vários produtos como o óleo a farinha, o biscoito;
A melicultura é outra atividade de baixo custo e com bom retorno financeiro, como produção de mel, cera, e própolis. Também é uma das únicas atividades agropecuárias que contribui para a preservação e a conservação da natureza, já que as abelhas exercem a função de polinização nas plantas.
Piscicultura é uma atividade econômica já praticada no Estado do Amapá, com a criação do tambaqui, tucunaré e pirapitinga, que são peixes de grandes portes, resistentes ao manuseio e ao arraste, e muito valorizado comercialmente. Devemos, entretanto, ter cuidado com a criação de espécies exóticas, isto é, espécies que não fazem parte de nossa região.
Agricultura, denominada agrícola familiar, é praticada em pequena escala com o cultivo de hortaliças, pequena plantações de goiaba, mandioca, manga, laranja, abacaxi, mamão e outros. São geralmente comercializados nas feiras do produtor. Todos estes produtos citados se enquadram como orgânicos, que não utilizam produtos químicos no cultivo, e possuem grande aceitação no mercado. Existe, porém, necessidade de incentivo e apoio, tanto financeiro como técnico dos órgãos competentes. Pode-se implantar cooperativas para todas essas atividades, gerando empregos, rendas e oportunidades de pequenos negócios. (A Cartilha "Ressacas-Por que protegê-las?" Macapá-Ap/GEA/SEMA-2006)
